31 de outubro de 2012

Cinzas que Reconstroem Vidas



Há alguns meses atrás a erupção do Vulcão Chileno Puyehue foi assunto na mídia, inclusive, suas cinzas espalharam-se por parte da América do Sul. Uma das cidades mais afetadas foi Villa La Angostura, que fica na Argentina, a cerca de 40 quilômetros do vulcão. Contudo, lá as cinzas da catástrofe viraram matéria prima para tijolos que foram usados na reconstrução de moradias para os atingidos de baixa renda.

A iniciativa gerou emprego para 32 famílias, e além da limpeza das ruas, da geração de empregos e da reconstrução da cidade, espera-se que a matéria prima sirva também para estimular o turismo na região, construindo hotéis e estações turísticas com a mesma.

29 de outubro de 2012

Hackeando a vida

   
      Cientistas amadores que se escondem em porões, garagens, incubadoras e laboratórios universitários, criaram um novo hobby: hackear a vida. Pode parecer ficção científica, mas a partir de muitos estudos e horas de experimentações eles já conseguiram grandes feitos.
     A onda da Cibernética DIY está sendo disseminada nos EUA. Com o objetivo de mudar o mundo, os grinders que são entusiastas da cibernética amadora e os biohackers que desejam melhorar o código-fonte dos humanos, estão usando a tecnologia para transformar os indivíduos literalmente em homens-máquina.
      A Crude Control, oficina realizada no Genspace, mostrou como podem ser criados carne e couro in vitro para o consumo humano sem que seja necessário matar os animais. E em Harvard foi criado o primeiro  "tecido ciborgue" do mundo a partir do tecido de um rato que se mistura com uma rede de fios e transitores e monitora o comportamento individual de cada célula. Com essa invenção, os pesquisadores podem acompanhar de perto as mínimas mudanças comportamentais das células durante reações a medicamentos administrados ao tecido.
     Além disso são constantes os implantes sob a pele de chips que detectam campos magnéticos e até que enviam informações biomédicas direto do corpo via bluetooth para a internet. 
      Para saber mais sobre o tema existem dois sites bem populares que reúnem informações e biohackers do mundo todo, o diybio.org e o biohack.me
      Muitas dessas tecnologias não são apenas algo reservado ao futuro, elas já estão sendo comercializadas em massa. Então podemos esperar por invenções ainda mais curiosas para os próximos anos.
        
Via Galileu

28 de outubro de 2012

Humanização da tecnologia


Quem diria que a tecnologia, um dia, estaria tão perto do ser humano, como presenciamos atualmente, principalmente, no que diz respeito a uma atmosfera de sentimentos, toques e emoções que, para muitos, ainda continua longe das máquinas e das inovações tecnológicas.
Através da inovação de uma empresa japonesa, é possível atrelar sentimentos humanos a um aparelho eletrônico, ou seja, o equipamento, quando conectado ao iPhone, permite enviar aromas por meio de um aplicativo do celular e de um compartimento para armazenar aromas.
Com este dispositivo, o usuário que possuir o Chat Perf poderá enviar perfumes para outras pessoas que, também, tiverem o aplicativo e o objeto.
 A tecnologia está ficando cada vez mais próxima e atrelada a experiências humanas.  


25 de outubro de 2012

Free Facebook Hugs



A Jaqueta "Like a Hug" (Curta um abraço) foi desenvolvida pelo MIT Media's Lab especialmente para os usuários carentes do Facebook. Aparentemente comum, a peça infla dando a sensação de um abraço a cada Like (Curtir) que o usuário receber em sua página da Rede Social. Para responder ao carinho basta apertar a jaqueta como se estivesse abraçando de volta, ou esvaziá-la.
Conheça mais sobre a Jaqueta no vídeo abaixo:


23 de outubro de 2012

O verde cada vez mais próximo


Não, não estamos discorrendo sobre sustentabilidade e todo este universo ecológico. Falamos, realmente, do que é natural, cada vez mais agregado ao design.
Viver ladeado de tanta tecnologia, fez com que o homem moderno esquecesse coisas que estavam atreladas às suas gerações passadas. Através da tendência de retorno às origens, o design se apoderou da natureza para traduzir o estado que estamos vivenciando, trazendo assim, antigos preceitos de vivência vinculados a um discurso de preservação do meio ambiente.
Utilizar elementos naturais faz com que a ideia de aconchego se aproxime novamente do homem, e o gelado, o distante trazido pelo moderno, é deixado de lado. Necessária para a vida desta geração, a tecnologia dá espaço, aos poucos, a tudo o que de alguma forma lembra a liberdade, a natureza e a emoção de se estar próximo a calmaria outra vez.
Agora, pergunto: vocês não se sentiriam muito mais confortáveis em lugares como estes?





Co-criação

     O termo disseminado mundialmente na última década se refere ao conceito de reunião de duas ou mais mentes pensantes com um objetivo comum, geralmente de inovação em áreas criativas.
   A interferência do cliente final no processo criativo também pode ser conceituada como co-criação. Por meio de suas sugestões, podem ajudar na melhoria e personalização do produto.
   O resultado dessa interação direta onde o consumidor opina desde o início do processo criativo é o lançamento de produtos cada vez mais atraentes para o mercado, já que foi o próprio mercado consumidor que o criou.
   A Gafisa, empresa do ramo de construções lançou em sua página no Facebook o Edifício Colaborativo Eureka, onde os internautas puderam dar sugestões do que deveria ter no prédio.
 
 
 
 

 





17 de outubro de 2012

Nanoflor Revoluciona o Armanezamento de Energia



Linyou Cao e seus colegas cientistas são os responsáveis por um Crisântemo Rosa Luminoso que, segundo seus criadores, revolucionará a forma de armazenar energia.
Apelidada de GES, devido ao seu material (Sulfeto de Germânio), a flor de 100 micrômetros com inúmeras pétalas, em camadas as quais formam sua superfície, é capaz de conduzir energia. Além disso, ela pode absorver energia solar e transformá-la em energia usual, é atóxica e relativamente barata.
A técnica utilizada para a GES ainda pode ser aplicada a muitos outros materiais, segundo os inventores, em camadas que podem fornecer armazenamento de energia em bateria de forma muito melhor que a atual, os Íons de Lítio.
“Acreditamos que este material eletrônico especial irá proporcionar um melhor desempenho para as baterias de Íons de Lítio, essa é a nossa contribuição para a comunidade”, diz Cao.

16 de outubro de 2012

O Fator "H"

       
     As mídias sociais trouxeram mais informalidade às comunicações digitais. E o consumidor, hoje, valoriza marcas que "quebraram o gelo". Essa aproximação direta, onde a empresa é transparente, admite seus erros e trata o consumidor como um amigo é uma grande aposta para os próximos anos. 
        Atingir o público de forma não invasiva e impositiva gera uma relação de proximidade que instiga o usuário a participar ativamente do relacionamento com a marca, sugerindo, criticando e até mesmo participando de processos de cocriação. 
      Marcas que são honestas e não ignoram suas falhas perante o consumidor, respondendo até mesmo de maneira divertida às suas reclamações tem ganhado muito espaço no mercado. As marcas humanas são bem vistas, pois o consumidor sente que está se relacionando com algo que ele se identifica. Há uma sensação de conexão com a marca, de amizade. No Twitter da empresa Ponto Frio as postagens do Pinguim se assemelham muito às de uma pessoa qualquer, sem, no entanto, deixar de fazer propaganda dos produtos da empresa.
   Colocar conteúdo relevante nas mídias sociais, sem ficar escancarando o produto comercializado, pode posicionar a marca mais como uma pessoa do que como uma instituição, e isso a aproxima emocionalmente do consumidor final.
      

14 de outubro de 2012

Questão de fé ou pura estética?


De um tempo para cá, nota-se a presença de objetos que, de algum modo, simbolizam a religiosidade incorporada na moda. Mas qual seria a finalidade disso? Demonstração de fé, cultura religiosa, superstição, tendência ou somente estética?
 Todos concordam que, do tamanho que é este Brasil, o que mais vemos é a diversidade cultural e, consequentemente, religiosa. Igualmente, sabemos que, antigamente, objetos que traziam demonstração de religiosidade eram indispensáveis para famílias tradicionais, estando atreladas, além disso, a um discurso de poder e status.
Acessórios como crucifixos e outros símbolos das diversas culturas do mundo estão presentes, ainda, em estampas, texturas e aplicações. Com ampla aceitação, estes elementos estão ganhando espaço na moda e revelam ser uma forte inspiração para as tendências.
 A estética é muito importante para a moda e, assim sendo, para seus paradigmas, porém independente de qual seja a real causa por de trás de todo este significado, o importante é a própria liberdade, que, em plena modernidade, podemos usufruir.
 Afinal, dizem que somos uma grande miscigenação, e nada mais próprio, do que a união de moda e religião.





10 de outubro de 2012

O último a saber - Nunca Mais.


Para anunciar seu serviço de internet 3G, a Vivo publicou na internet, após o capítulo de Avenida Brasil em que o personagem Tufão (Murilo Benício), finalmente, vê as fotos da sua esposa Carminha (Adriana Esteves) o traindo com Max (Marcello Novaes), um vídeo de Tufão usando o serviço da Vivo e afirmando que, depois de tudo o que lhe foi colocado na cabeça, ele jamais será o último a saber graças ao Vivo Sempre Internet.



Cris Duclos, diretora de imagem e comunicação da Vivo diz: “Acreditamos que, para não perder nada, nosso cliente precisa estar conectado todos os dias”. “Usamos o carisma e a popularidade do ator Murilo Benício para chamar a atenção do público e gerar o compartilhamento do vídeo”, completa o vice-presidente de criação da VML, Vitor Knijnik. 

9 de outubro de 2012

F.Scherer Fitness faz parceria com La Roche-Posay


Marca mundialmente conhecida firmou acordo para participar de ações desenvolvidas pela academia em Florianópolis
 

A La Roche-Posay, uma das marcas de produtos dermatológicos mais famosas e respeitadas do mundo, firmou parceria com a F.Scherer Fitness. A ideia é divulgar entre os alunos da academia as linhas de cuidados para o rosto, corpo e cabelo, além dos específicos com fotoproteção. São cremes anti-envelhecimento e para a renovação celular, hidratantes, maquiagem, shampoo, e próprios para cuidados específicos, entre outros – desenvolvidos com a poderosa água termal da pequena cidade francesa de La Roche-Posay – e recomendados por mais de 27 mil dermatologistas em cerca de 30 países.

Essa água é rica em selênio – o que é excelente para benefícios dermatológicos – e suas fontes são estudadas desde 1670. Tem um pH muito próximo ao pH da pele, efeito antioxidante e muitas outras funções apreciadas pelos pesquisadores. Foi usada por reis, príncipes e plebeus também. Por seus poderes terapêuticos, em 1869 foi reconhecida como de utilidade pública pela Academia de Medicina da França. E a partir de 1928 é ingrediente fundamental para a indústria cosmética de La Roche-Posay. A marca chegou ao Brasil em 2000 e já é uma das mais solicitadas também por aqui.

A ideia da parceria com a F.Scherer Fitness é de colocar a La Roche-Posay mais perto do seu consumidor final. E a escolha da academia foi justamente pelo público freqüentador, formador de opinião, de bom poder aquisitivo e exigente com os produtos de consumo. E que vão ganhar kits especiais em programas de atividades físicas, como os aulões que periodicamente movimentam grandes grupos e aceleram a adrenalina dos alunos. Os kits – com diversos produtos da marca – são sorteados entre os participantes.

Maristela Amorim
 >>Escritório de Comunicação
www.maristelaamorim.com.br
48  9972.2131

8 de outubro de 2012

Escritório Coletivo

      O conceito de Coworking surgiu nos Estados Unidos com objetivo de juntar, em um único espaço, profissionais que trabalhavam em casa e acabavam se sentindo isolados. Com esse novo formato de escritório, tais profissionais poderiam não só ter alguém para conversar, como, também, compartilhar ideias com pessoas de outras áreas de conhecimento e potencializar os resultados de seu próprio trabalho, sem ter qualquer vínculo com empresas ou patrões.
      Esse conceito de espaço físico partilhado ainda permite às pessoas que trabalhavam em home offices terem um endereço corporativo, sem necessariamente ter que trabalhar em horários fixos e, a quem viaja muito a trabalho, ter um espaço de trocas de opiniões que fuja ao isolamento do quarto de hotel.
      Esses lugares contam com toda a infraestrutura de um escritório normal e com a vantagem dos custos serem divididos entre todos os usuários. Em Florianópolis, há o Vilaj Coworking, espaço de trabalho coletivo onde, ao mesmo tempo, são realizados diversos cursos sempre com o intuito de incentivar a troca de informações entre os profissionais de diversas áreas. Além de contar com ambientes para recuperar a energia entre cada trabalho desenvolvido.

7 de outubro de 2012

É hora do minimalismo.


É hora do mínimo e o design está utilizando muito bem este “novo” conceito, de novo!
O minimalismo em termos conceituais seria “fazer uso de poucos elementos como base de expressão para a criação”. E, um grande exemplo deste comportamento minimalista, na área do design, é o relógio semi- invisível.
Apresentado em Tokyoflash, foi projetado pelo designer Roderick. O motivo para a concepção desse produto foi trabalhar meios para simplificar a estética do relógio. O mecanismo é feito a partir de uma circunferência interna que gira por meio de correntes ligadas a parte inferior do invólucro de aço. Outra característica é que os ponteiros são ligados, permitindo assim ter uma parte “oca” (transparente) no relógio.
Roderick e seu relógio conseguiram unir tanto essa referência do minimalismo, mas, igualmente, apresentar uma relação de futuro, pois seus ponteiros ficam fluorescentes, podendo ser escolhida uma gama de cores.
Esta conduta de trazer elementos mínimos ao design acaba sendo vista como uma volta ao passado, porém mostrando relações amplas com o amanhã, pensando em projetar objetos já existentes no mercado de um novo jeito.
Surpreendente para alguns e subversivo para outros. Assim são as inovações...


3 de outubro de 2012

Cheque Inteligente

 
 
O Bradesco e a Scopus criaram uma nova maneira de descontar cheques através de um aplicativo para smartphones. A intenção é poupar o tempo que os clientes do banco gastam se deslocando até a agência para depositar os cheques. O aplicativo funciona da seguinte forma: é tirada uma foto de cada lado do cheque com o celular e digitado o valor do depósito no aplicativo. Então, é criado um arquivo digital do cheque, que, depois de lido e interpretado pelo banco, a quantia exata é depositada na conta do usuário. A foto, ainda, pode ser feita off-line, mas a transação só se efetivará quando o usuário conectar seu smartphone à internet, protegida pelo internet banking do Bradesco, obviamente.
Segundo Cândido Leonelli, diretor-executivo da Scopus, por conta da regulamentação, o cheque físico ainda precisará ser enviado ao banco: “O País ainda obriga levar o cheque físico. Mas há uma evolução do processo. Testaremos inicialmente nas agências digitais, onde os clientes se relacionam via internet ou telefone, e essas agência têm o courier, que faz busca de documentos e irá coletar os cheques”.
A princípio, os testes, que já iniciaram em duas agências digitais, ocorrerão somente com cheques do Bradesco, mas a intenção é expandir para cheques de todos os bancos. Leonelli comenta sobre avanços no serviço: “Poderemos (no futuro) selecionar clientes e liberar um crédito pré-aprovado de acordo com os cheques depositados. Se algum não compensar, vira um empréstimo”.
Para quem está curioso com o serviço, e reside em São Paulo, é só visitar a agência conceito Bradesco Next, no shopping JK Iguatemi, para testar o serviço inovador.

1 de outubro de 2012

Pensar local e agir global

 
   
      Da união de dois termos que estão sendo discutidos há muito tempo - globalização e localização - surge o neologismo "glocalização". Tal palavra refere-se à apresentação de características locais na produção de uma cultura global.
     A “glocalização” vem à tona em um momento que a pressão homogeneizadora do global e a massificação resultante da produção em larga escala estão começando a ser desprezadas. Produtos que tem um toque da cultura local do país em que são produzidos começam a ganhar espaço no mercado consumidor.
      Ter presença global, mas ao mesmo tempo, atender mercados específicos de forma diferenciada tem sido a aposta de algumas empresas nos últimos anos e tende a se disseminar pela próxima década.
      A rede de fast food americana Mc Donald's, tendo filiais no mundo todo, utilizou características da gastronomia de cada localidade para compor seu cardápio de sanduíches a fim de criar uma imagem de que a empresa, apesar de ser transnacional, preocupava-se com a cultura de cada país em que estava instalada.
      Recentemente, a Prada, grife italiana de roupas e acessórios de luxo, criou a Made in Collection. Nessa ação foram feitas parcerias com os melhores produtores de artigos tradicionais em cada lugar do mundo. Tricots do Peru, bordados indianos e jeans japoneses, produzidos com os melhores materiais e a melhor mão-de-obra, foram incorporados à etiqueta Prada, promovendo o alcance global junto à valorização das características de seus respectivos países de origem.