Cientistas revelaram a primeira interface “cérebro-para-cérebro” (Brain-to-Brain) que permite, em tempo real, transferência intercontinental de dados entre dois ratos.
Tais eletrônicos brain-to-brain poderiam, um dia, ajudar a formar o que os pesquisadores chamam de "computadores orgânicos" e "cérebro-redes".
Os estudiosos implantaram matrizes de fios microscópicos, cada uma com cerca de um centésimo do diâmetro de um cabelo humano, em áreas cerebrais ligadas aos movimentos voluntários e à sensação de toque em ratos. Primeiramente, formou-se um conjunto de roedores, os "codificadores", para cada tarefa. Em seguida, os cientistas gravaram e transferiram a atividade cerebral dos animais como padrões de estimulação elétrica para as regiões cerebrais correspondentes de outro grupo de ratos, os "decodificadores", que tinham que executar as mesmas tarefas. Com base nos sinais dos cérebros dos roedores “codificadores”, os “decodificadores” fizeram a escolha certa em 70% nas tarefas relacionadas aos movimentos e em 65% nas baseadas no toque.
Os pesquisadores alertaram que eles não desenvolverem a telepatia - ainda.
"Este é apenas o começo", diz Nicolelis.
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