O
Carnaval, festa popular mais celebrada no Brasil, é um forte elemento da
cultura nacional, no entanto, diferente do que muitos pensam, a famosa festa
carnavalesca se originou na Grécia em meados de 600 a 520 a.C. O conceito de
carnaval era bem diferente do que conhecemos hoje. Os gregos realizavam cultos,
cheios de comida e bebida, para louvar aos deuses e comemorar colheitas e
geralmente ocorriam entre novembro e dezembro.
Na
Idade Média, o carnaval foi adotado pela Igreja Católica e regido pelo ano
lunar no cristianismo. O período de festas era marcado por anteceder a Quaresma
(40 dias sem carne até a Páscoa), e foi aí que surgiu o termo “Carnaval” – “adeus
à carne” ou do latim “carne vale”.
As
primeiras fantasias e bailes de máscaras surgiram no século XIII e era restrito
à nobreza, mas com o passar do tempo os trajes se popularizaram e viraram tradição
por toda a Europa.
No
Brasil, o Carnaval teve início no período colonial e eram os escravos que
animavam o entrudo, uma das primeiras manifestações carnavalescas. A partir daí,
por influência européia, as classes mais ricas adotaram esse ritmo de festa
dentro de salões. Curioso é que cantava-se de tudo, inclusive Ópera. Com o
tempo foi surgindo o samba e as marchinhas, popularizados por compositores como
Chiquinha Gonzaga, Braguinha, Haroldo Lobo e Lamartine Babo. Foi então que Getúlio
Vargas consolidou o nosso querido samba e transformou o Carnaval em identidade
nacional.
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A pintura Cena de Carnaval, de Jeans Batiste Debret, retrata como eram os estrudos no Brasil no século 17. |
Hoje,
o Carnaval leva multidões para as ruas, promove desfiles exuberantes, ostenta
glamour e transmite felicidade, todavia, é também motivo de violência.
A liberalidade sexual e suas consequências nele atrelado, desperta a
necessidade de precaução. Por essa razão, destacamos hoje uma campanha publicitária
pré-carnavalesca, desenvolvida pelo Ministério de Saúde, voltada para prevenção
à AIDS através do uso da camisinha. O slogan da campanha, desenvolvida pela
Propeg, é “SE TEM FESTA, FESTAÇO OU FESTINHA, TEM QUE TER CAMISINHA”. A
campanha desse ano foi planejada para que pudesse ser utilizada não apenas no
período do Carnaval, mas também em outros eventos ao longo do ano, inclusive na
Copa do Mundo.
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Cartaz da campanha do Ministério da Saúde pelo sexo seguro no carnaval (Foto: Divulgação/ Ministério da Saúde) |
Veja
os vídeos da campanha:
Fonte: Guia do Estudante
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