Para questionar ainda mais a fundo o paradigma da alimentação superindustrializada, consumidores ativistas além de comprarem alimentos orgânicos, estão optando agora por adquirir as sementes ou até mesmo se tornar sócios dos agricultores na busca por uma comida com a total garantia de procedência e, claro, contribuir para uma comercialização mais sustentável. Este tipo de ação é chamada de CSA, sigla em inglês para agricultura sustentada pela comunidade. Nos EUA já acontecem até ações de crowdfunding para bancar a produção artesanal de alimentos.
A revista Time apelidou o movimento de progressismo culinário, já que este envolve várias práticas que visam reduzir o impacto permanente no meio ambiente e na sociedade que o regime alimentar corporativo vem causando.
A principal ação desses consumidores é criar grupos para que através de parcerias com os próprios produtores, o intermédio seja extinguido, e assim haja economia de energia com transporte desnecessário, por exemplo.
Com ideias como essas os indivíduos apontam para práticas cada vez mais pessoais de consumir onde o cliente final participa de todo o processo. E você já está preparado para trocar a cestinha do supermercado pela cestinha de colheita?
Via Galileu