Depois de analisar uma equipe de voluntários que utilizou o MindWave, uma espécie de aparelho de eletroencefalografia que se parece com um fone de ouvido com um microfone acoplado, pesquisadores comprovaram que a nossa atividade cerebral mesmo sob estímulos iguais entre duas pessoas é completamente única.
Durante as pesquisas os voluntários foram instruídos a imaginarem ações conforme escolhas particulares, como por exemplo: uma prática de esporte, uma canção à sua escolha, contar mentalmente elementos de sua cor preferida a partir de uma imagem e também escolher um pensamento qualquer e memorizá-lo por dez segundos. E mesmo que voluntários diferentes tivessem o mesmo pensamento suas reações aos estímulos foram completamente distintas.
Com base nesse estudo e na necessidade de segurança digital, a Escola de Informação da Universidade de Berkeley concluiu então que as diferenças de nossas atividades cerebrais poderiam substituir as senhas. No entanto, para os pesquisadores a tal "senha mental" deve ser algo que as pessoas não se importariam de repetir várias vezes ao longo do dia.
Por fim os cientistas acreditam que a técnica deverá se difundir facilmente devido à alta precisão do processo e ao baixo custo (sensores como MindWave custam cerca de 100 dólares apenas).
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