A tecnologia é uma importante ferramenta para
prever o futuro. Em nossa sociedade, a renovação tecnológica pode ser
inevitável no contexto da vida cotidiana. É com isso em mente que autores como
Francesco Morace em seu livro “O que é futuro?” relata acerca de dois pontos
importantes para se pensar tecnologia: saber que sempre haverá uma inovação
tecnológica - não desejável - capaz de nos engajar completamente, despertando
assim, uma passiva absorção, porém, é imprescindível saber que podemos sim
nos render à ela, mas com os olhos bem atentos.
“Se não somos capazes de guiar a mão de nosso
destino, não devemos desistir de supervisioná-lo” (cita Umberto Galimberti em I
miti del nostro tempo)
Foi pensando no futuro que separamos dois
filmes de ficção científica que tratam sobre esta questão. Agora pode parecer coisa de outro mundo,
mas em algum momento será palpável e visível.
O filme de curta metragem “Sight”
desenvolvido para um trabalho de conclusão de curso, de Eran May-raz and Daniel Lazo, nos mostra uma realidade
aumentada alcançada através de lentes de contato. O curta aborda uma crítica e
questiona até que ponto estamos dispostos a ir para transformar ficção
científica em realidade? Qual é a necessidade que precisamos saciar?
E o filme de ficção científica e romance Her,
de 2013, escrito e dirigido por Spike Jonze. O enredo nos conta sobre um homem
que acaba se apaixonando por uma voz feminina produzida por um sistema
operacional de computador inteligente. O filme relata sobre a crescente conexão
entre homem e máquina, a necessidade de estarmos sempre
conectados, socializando virtualmente e que, talvez, num futuro próximo, construiremos
uma nova forma de amor. Bizarro demais, certo?
O filme estreia nos cinemas dos Estados
Unidos dia 18 de dezembro. Vale a pena conferir e, lembre-se: nunca deixe de
supervisionar.
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