Como
exemplo da cultura do slow fashion e de crítica à indústria da moda, uma
comunidade londrina começou a cultivar linho para transformar em roupas.
Tudo
começou na primavera (outono para nós) de 2014, com o cultivo das sementes de
linho sob técnicas manuais. Um ano depois, eles teceram um top feito
inteiramente de linho colhido de seu viveiro urbano. Esta ação uniu diversas
pessoas e suas respectivas áreas como jardineiros, tecedoras, designers de
moda, vizinhos e até crianças da escola da região.
A
ideia começou quando Zoe Mill Burt do projeto Seeds of Fashion e Kate Poland, do Cordwainers Community Garden se conheceram no evento Slow Textiles Group Slow Textiles Group. Com
pensamentos e ideais em comum, as idealizadoras do projeto têm o objetivo de
provar que é possível [SIM!] acontecer o slow
fashion em cidades, produzindo roupas feitas totalmente com técnicas
manuais, a partir de têxteis cultivados em viveiros urbanos. Além disso, a
dupla quer passar uma mensagem inspiradora para a sociedade, conectar
comunidades e o meio ambiente e também trazer conexão entre as pessoas.
O
projeto fez uma parceria com o London College of Fashion e desafiou os
estudantes de moda a usar a fibra de linho, que a comunidade cultivou por quase
um ano, para criar um produto vestível. No
processo, os estudantes trabalharam a fibra com a ideia de inconsistência, para lembrar de todas as mãos que ajudaram a
desenvolver o produto. Usaram uma variedade de linho tingido naturalmente para
tecer algumas linhas horizontais da peça, dando ênfase na incoerência.
Fonte: ecouterre.com
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