29 de junho de 2012

Analógica, digital e biométrica: três versões de fotografia

Desde que a primeira foi criada e que levava horas de exposição para que a imagem fosse retratada, chegamos ao ápice do número de invenções no setor. Quando a fotografia digital se popularizou tivemos várias febres e um crescimento de fotos amadoras. Retratar uma paisagem, uma pessoa, um momento se tornou fácil e rápido. E esse hábito originou uma expressão muito comum, "ah! se meus olhos tirassem fotos". O desejo de mostrar exatamente o que vemos, faz com que muitas pessoas passem o tempo todo com suas câmeras em mãos, principalmente com a alta qualidade das câmeras que hoje temos nos celulares e smartphones.
Mas e se conseguíssemos realmente fotografar aquilo que vemos e como vemos? A acadêmica britânica Mimi Zou, do curso da Royal College of Art resolveu criar uma possibilidade para fazermos isso. Iris é o nome da câmera que ela desenvolveu e que usa a tecnologia biométrica para fotografar.




Você deve estar pensando como, certo? Pois bem, a câmera que tem o formato de uma lente reconhece a íris do usuário e grava as informações das preferências de ISO e abertura do olho da pessoa. Depois de registrado, o olho vai comandar a câmera, que depois vai medir a distância de foco, o zoom, a abertura e todas as informações necessárias de uma foto através do movimento da íris. O zoom pode ser controlado pelas pálpebras. É possível ainda adicionar tags e postar as fotos pelo sistema WiFi da câmera. 
Vale a pena ver o vídeo apresentado no Show RCA 2012.

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