Os analistas da Gartnet Inc., empresa americana de pesquisas na área de tecnologia de informação apontaram "a morte da complexidade" como uma das dez macrotendências do consumo tecnológico para os próximos dez anos. Segundo eles, os consumidores, apesar de desejarem tecnologias com características cada vez mais complexas, estão ficando desinteressados por produtos que possuam sistemas operacionais muito complicados.
A preferência por artigos tecnológicos que se baseiam no uso da intuição e possuem interfaces mais simples e objetivas dominará o mercado. O fato do tempo estar parecendo cada vez mais curto contribui para os consumidores optarem por tecnologias que são "mais fáceis de lidar", que não exijam tanta atenção, que pareçam cada vez mais naturalmente fazer parte de suas vidas. Podemos citar a gigante de Cupertino, Apple, como a precursora dessa tendência. A empresa procura oferecer produtos e serviços que apresentam alta complexidade de desenvolvimento aliados à uma surpreendente facilidade de uso. O que faz com que suas criações atinjam desde as pequenas crianças até pessoas com idade avançada e que estão adentrando ainda ao mundo digital. Portanto, se tudo realmente se confirmar, podemos encarar como uma realidade bastante comum o estilo de vida apresentado por Eran May-raz e Daniel Lazo no vídeo abaixo que traz a noção de realidade aumentada totalmente incorporada ao cotidiano:
Outro exemplo da macrotendência é a criação de um notebook controlado pelo olhar humano. A empresa sueca Tobii juntamente com a Lenovo desenvolveu um sistema em que é possível o usuário mudar de janela e percorrer documentos apenas piscando os olhos. Isso se dá devido ao sistema detectar com precisão a direção do olhar.
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