A popularização dos sites de buscas, redes sociais e e-commerces está gerando mais ideias para os profissionais de marketing. Com acesso a informações precisas geradas pelo próprio consumidor ao atualizar seu status no Facebook ou tirar uma dúvida no Google, as empresas estão apostando em anúncios personalizados e vendo seu lucro subir exponencialmente como é o caso da gigante Amazon onde o sistema "se você gostou disso, deve gostar daquilo" é responsável por um terço do seu faturamento de US$50 bilhões anuais.
A empresa norte-americana Acxiom especialista em todo tipo de coleta de dados online afirma ter mais de 175 milhões de informações pessoais sobre brasileiros, sendo estas provindas apenas de registros públicos como comentários em blogs e publicações em sites.
No entanto, não é apenas no mundo online que você está sendo vigiado pelo marketing. Dezenas de lojas físicas utilizam sistemas de filmagem para captar a reação do cliente. Como é o caso do NeoFace, programa de reconhecimento facial que capta expressões de pessoas que se aproximam de um painel eletrônico de propraganda e depois envia dados a uma central que analisa as reações, se a maioria for negativa o anúncio é trocado em poucos minutos.
E o marketing invasivo ainda vai mundo além. A tendência é captar cada vez mais sinais do cérebro que permitam análises precisas de reações pessoais a determinados estímulos de consumo. Os laboratórios de neuromarketing, como são chamados os "hospitais" que se dedicam ao estudo do comportamento de consumo contam com equipamentos de última geração para exames que monitoram cada parte do cérebro de um consumidor enquanto ele observa determinado produto.
Essa invasão agressiva já está causando revolta em organizações que combatem o uso abusivo da publicidade, mas enquanto não há um veredicto, cada passo nosso é rastreado, decodificado e transformado em propaganda de produtos e serviços.
Via Galileu
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