É
possível, após décadas de ruas cheias de carros, uma cidade existir sem
automóveis?
Banir
carros de áreas urbanas tem se tornado uma tendência crescente em várias
cidades européias. Londres é conhecida por cobrar taxas de veículos
particulares que entram no centro da cidade e causam congestionamento no
horário de pico. A cidade dinamarquesa de Copenhague, com o intuito de diminuir
o trânsito, está construindo autoestradas de bicicletas que se estendem para
fora do centro da cidade.
Essa
tendência é também visível na China, Pequim e Xangai que, para conter o
crescimento, planejam limitar o número de novos veículos que estão sendo
registrados.
Com
isso em mente destacamos Hamburgo, a segunda maior cidade Alemã, que está com
planos de ir ao extremo dessa tendência: se tornar livre de carros nas próximas
duas décadas.
O
plano é o seguinte: substituir estradas por gruenes netz que significa uma rede verde de áreas abertas
interligadas que cobrem 40% da cidade. Será construído caminhos, tanto para
pedestres como para ciclistas, que ligarão espaços verdes substanciais - parques,
jardins comunitários, quadras esportivas, loteamentos, cemitérios. Tudo em completa segurança
e sem a necessidade de carro para locomoção.
Foto de Hamburgo via shutterstock. |
Diante da necessidade de mudança frente ao aquecimento global, o projeto visa contribuir para a saúde em geral da cidade e seus habitantes. É, eu diria, uma nova forma de experimentar o cotidiano, explorar uma capacidade de adaptação e progredir junto de uma cidade e mundo mais verde e saudável.
Será que o futuro vai ser livre de carros?
Confira mais sobre o projeto aqui
Planejar/re-planjear as cidades para as pessoas. Precisamos re-estruturar nosso espaço e tempo. Quando li a postagem, percebi exemplos do que penso e acredito que é possível: Re-humanizar as cidades. Quando observo a realidade de minha cidade, desacredito. O que faço? Mudo de cidade, ou mudo a cidade?
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