Forced Fingers machine |
Um estudante de graduação do Copenhagen Institute of Interaction Design, Saurabh Datta, está desenvolvendo uma série de máquinas que poderiam acelerar os processos de como desenhar ou tocar um instrumento, forçando partes do seu corpo à fazer movimentos necessários para aprende-los.
"O objetivo de minha pesquisa é compreender as modalidades de propriedade e controle, quando um sistema de aprendizagem é empregada no cenário com capacidades como o feedback forçado e automação". (Saurabh Datta, tradução livre)
A proposta de Saurabh Datta foi criar um conjunto de máquinas que apliquem feedback de força e sistemas de resposta háptica para a aceleração da compreensão humana. O estudante relata ao The Creators Project “Eu me lembro quando comecei a aprender o alfabeto, meus professores costumavam segurar minha mão com a caneta e traçar no papel várias vezes, as letras”. E justifica: “Depois de me deixar ir eu faria repetidas vezes e, finalmente ativaria a memória do músculo e eu poderia fazer sozinho. Eu estou tomando esta metáfora da importância de segurar as mãos quando se aprende uma nova habilidade” (tradução livre).
Teacher |
O primeiro produto de sua pesquisa resultou em uma solução tecnológica simples destinada a ensinar usuários como tocar as teclas do piano. O produto era basicamente uma engenhoca com sensor de movimento que se prendia no pulso e poderia manipular um dedo através de uma alavanca. Mas depois de um feedback negativo sobre as potencialidades do produto, já que a máquina só “forçaria” à execução de manobras físicas e não ensinaria de fato, Datta quebrou a cabeça para solucionar como a tecnologia poderia ser usada para apoiar e ainda melhorar a experiência da memória muscular. Foi então que o estudante desenvolveu como resultado final do projeto o Teacher, uma máquina que força o seu braço para atravessar os movimentos de processos simples, incluindo desenhar formas básicas, como quadrados e círculos. Contudo, a ideia aqui é ir além de robôs que façam tudo pelo homem, mas criar ferramentas que nos ensinem e aumentem nossas habilidades como humanos.
Há um longo caminho de estudos pela frente, mas a ideia é promissora e pode abrir novos olhares para o futuro!
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