A violência contra a mulher é um problema crescente em
vários países - sob várias formas – física, verbal, psicológica, sexual e
econômica - afetando as mulheres desde antes do nascimento até a velhice. Veja em: onu.org, adital, g1.globo.
“Existe apenas uma verdade universal, aplicável a todos os
países, culturas e comunidades: a
violência contra as mulheres nunca é aceitável, nunca é perdoável, nunca é
tolerável” (Ban Ki-Moon, secretário geral da ONU)
Só no Brasil, um estudo divulgado nesta
segunda-feira, aponta um crescimento em torno de 18% nos casos de estupro
registrados em 2012, ou seja, mais de 50 mil casos de estupro em todo o país.
Como forma de ajudar a
sociedade a superar essa realidade repugnante, estudiosos buscam encontrar
meios que amparem as mulheres nesta situação. Um exemplo disso, além de
técnicas para defesa pessoal, é uma linha de roupas à prova de violência sexual
– um método mais pacífico.
Criada nos Estados
Unidos, a chamada AR Wear (Anti-Rape Wear) alia moda
e tecnologia com o intuito de proporcionar mais segurança às mulheres. Os
criadores do projeto, Yuval e Ruth, deixam claro que não querem e nem
podem resolver o problema de estupro na atualidade, mas, sim, oferecer algum
conforto e proteção para as mulheres que, no mundo em que vivemos, podem ser
vítimas de estupro em qualquer lugar ou momento.
O desafio foi aliar um
material resistente -que fosse difícil de tirar, puxar ou cortar - a um sistema
de conforto. As peças são variadas e incluem diversos tipos desde roupas
íntimas até shorts de corrida.
Será que uma peça de
roupa que pode criar uma barreira entre o violentador e a vítima de forma
pacífica é um objeto considerado eficaz em nossa sociedade?
Veja algumas imagens abaixo:
Modelo esportivo AR Wear |
Shorts AR Wear resistente a cortes e puxões |
Sistema de fechadura com 132 combinações |
Esta linha de roupas
gerou muita polêmica. Confira as críticas aqui
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