Pesquisadores americanos desenvolveram uma impressora 3D capaz de trabalhar com tecidos biológicos ao invés de plástico. A impressora, desenvolvida no Wake Forest Institute for Regenerative Medicine, permite novas possibilidades para a pesquisa científica relacionada à biologia e a medicina. Uma delas, financiada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, está desenvolvendo a combinação de tecidos humanos, recriados com a impressora, e que possuem estruturas similares a diversos órgãos do corpo humano, imitando suas funções. Os tecidos são inseridos em um microchip e recebem um substituto do sangue, desta forma, os cientistas conseguem monitorar e analisar tratamentos específicos. Segundo Anthony Atala, diretor do Wake Forest e coordenador da pesquisa, a pesquisa pode ser usada tanto para "prever os efeitos dos agentes químicos e biológicos quanto testar a eficiência de tratamentos potenciais".
Impressora desenvolvida pelo Wake Forest |
Uma pesquisa semelhante está sendo desenvolvida em Edimburgo, onde vacinas e medicamentos estão sendo testados em tecidos produzidos por um sistema similar ao americano. Alan Faulkner-Jones da Universidade Heriot Watt, falou ao Dezeen sobre a pesquisa da qual faz parte, afirmando que, os testes realizados em tecidos impressos, podem vir a substituir os testes realizados em animais.
Alan Faulkner-Jones em demonstração realizada em Londres |
As reportagens completas podem ser conferidas aqui:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/09/130918_mini_orgaos_impressora_3d_lgb.shtml
http://www.dezeen.com/2013/11/07/3d-printed-human-tissue-could-replace-animal-testing/
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