O Business of Fashion acabou de publicar uma longa matéria de análise sobre a “editorialização” da comunicação comercial de marcas e grandes lojas de varejo. Um movimento que fica claro não só pelo tipo de conteúdo que as marcas estão vinculando, mas quando se observa a migração de diretores das publicações mais importantes do mundo para brands específicas.
Não é novo que uma marca que tem êxito em agregar ao seu produto uma atmosfera é capaz de atrair um consumidor apaixonado e fiel. Conseguir este feito é tão – em alguns casas mais – importante quanto ter um bom produto de fato.
A propaganda que se torna uma “ação de advertising” e quer vender uma sensação, um cenário, um produto – mas sobretudo, quer vender.
Este novo modelo de editorial/comercial segue esta mesma linha de raciocínio. No artigo:
“But where previous editorial models relied on content to attract readers who might then feel an affinity for the brands being advertised, this new model puts commerce at the centre, with editorial content working to reinforce consumer engagement and make the website more “sticky.” In other words, it’s less about consumers coming to these sites for the content and then deciding to shop, and more about people coming to shop and lingering to explore some content, which helps to drive sales.”
net-a-porter.com - é só passar o mouse que você vai direto pra a pagina de compras.
Mas ao mesmo tempo vale lembrar que uma publicação editorial ganha pertinência mesmo pela sinceridade do conteúdo:
“But at least in principle, maintaining editorial independence and integrity is more than ethically important. It’s also a practical selling tool. That’s because, for readers, an important part of a traditional magazine’s appeal is the promise of honest, uncompromised opinions.”
Pra quem gosta de pensar o comportamento de consumo, vale ler na íntegra e tirar as suas conclusões.
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