31 de janeiro de 2014

4º ENPModa - Encontro Nacional de Pesquisa em Moda


O 4º Encontro Nacional de Pesquisa em Moda (ENPModa) está com suas inscrições abertas. Esse ano, o evento acontecerá entre os dias 27 e 30 de abril no Centro de Artes da UDESC, em Florianópolis e tem como objetivo principal pensar, refletir e debater sobre o complexo fenômeno da moda na contemporaneidade, bem como sua articulação com outras áreas do conhecimento.
Nessa edição haverá apresentações de trabalhos científicos divididos em quatro áreas temáticas: trans, multi e interdisciplinaridade; comunicação e comportamento; cultura e aparência e tecnologia e sustentabilidade. O edital para submissões dos trabalhos (artigos e pôsteres) pode ser conferido aqui.


O encontro é direcionado para professores, pesquisadores, estudantes e profissionais da área de moda e afins. Participe e compartilhe seu conhecimento conosco.

Fique ligado nos valores e datas:


Para mais informações acesse: http://enpmoda

29 de janeiro de 2014

Hospede-se em um Hotel sem nem precisar pegar as chaves do quarto na recepção

Ótima novidade para quem é acostumado a viajar, e sabe que pegar aqueles hotéis lotados nos quais precisa ficar algum tempo na fila para fazer o checkin e retirar as chaves do quarto é algo constante, vai amar esse app. Quem tiver a sorte de se hospedar em alguns dos hotéis da rede Aloft contará em breve com um novo sistema ao qual o checkin é feito através de um app instalado em seu smartphone e, o melhor, após escolher o método de pagamento seu aparelho celular se transforma na própria chave do quarto que se comunica com a fechadura eletrônica através do Bluetooth.
Por enquanto o sistema de "chave virtual" só funciona nos Hotéis Aloft de Nova Iorque e do Vale do Slício. Mas segundo Frtis Van Paasschen, CEO da Starwood Hotels & Worldwide (dona da rede de hotéis Aloft), o sistema se tornará um padrão em toda a rede de hotéis até 2015. Apesar de ser uma novidade para as pessoas, Paasschen acredita que o método se tornará algo padrão em qualquer hotel.
Basicamente o sistema funcionará da seguinte forma: O primeiro passo é instalar o aplicativo da rede Starwood em seu smarpthone. Após executar o app você decide dentre os quartos disponíveis você ficará. Após escolher o método e efetuar o pagamento automaticamente o aplicativo se transforma em uma chave virtual capaz de abrir a porta do quarto pago por você.
A comunicação é feita através da conexão Bluetooth do seu aparelho com um sensor instalado na fechadura da porta do qual ativa o bloqueio/desbloqueio. O sistema funcionará com iPhones 4S ou superior e com aparelhos que rodem Android 4.3 ou superior.
Veja o vídeo de divulgação que mostra as facilidades que a novidade irá proporcionar.
fonte: idtraduzidas.com

27 de janeiro de 2014

Boggie e o vídeo que agitou as redes sociais na última semana

Na última semana a cantora húngara Boggie lançou um vídeo que logo se espalhou pelas redes sociais por causa do seu conteúdo. Na música, a cantora faz uma crítica direta ao consumo de cosméticos, com frases como "eu não sou um dos seus produtos" e citando diversas marcas, especialmente de perfumes. A canção, intitulada "Novo Perfume", tem no refrão a afirmação maior da cantora: "Pela beleza, Preciosidade; Eles não podem me modificar. Inigualável, incomparável, a nova fragrância sou eu."
Para reforçar as pressões do universo da beleza, o vídeo mostra o rosto da cantora sendo modificado pelo uso de maquiagem e editores de imagem, mostrando que a manipulação das aparências é muito maior do que acreditamos.

Frame do vídeo de comparação entre a versão alterada da cantora e a real.

Confira o vídeo:

24 de janeiro de 2014

Sexo, quebra de tabu e prevenção do HPV

Há séculos as pessoas têm sua vida sexual reprimida, entretanto, de uns anos para cá os preconceitos e as proibições foram deixando de existir. Essa quebra de tabu fez com que a maioria dos jovens iniciasse suas atividades sexuais muito mais cedo e de maneira mais ativa. No entanto, essa ação, juntamente com o não uso de preservativos, pode vir acompanhada por problemas de saúde que merecem tratamentos adequados.
Entre esses problemas destacamos o HPV (Vírus do papiloma humano), que tem atingido um grande percentual de pessoas no Brasil, principalmente as mulheres. Esse vírus, por ser sexualmente transmissível, engloba diferentes tipos e pode provocar o surgimento de lesões genitais de baixo e de alto risco. Nas lesões de alto risco é que mora o problema, elas podem desencadear câncer do colo de útero e do pênis.
Para prevenir, todo mundo já está cansado de saber que o uso de camisinha é imprescindível, todavia, foi desenvolvida uma vacina contra o HPV pensando na redução de pessoas que venham a desenvolver o câncer do colo de útero.
No Brasil, as vacinas comercializadas atendem ao tipo quadrivalente, ou seja, previne contra os tipos 16 e 18 (presentes em 70% de casos de câncer do colo de útero) e contra os tipos 6 e 11 (encontrados em 90% de casos de verrugas genitais). Essas vacinas, antes fornecidas apenas no sistema particular de saúde, são divididas em três doses, de aproximadamente R$395,00 cada uma. Caro, né?
Como nem todos podem ter acesso a ela, o Sistema Único de Saúde (SUS) vai disponibilizar, no dia 10 de março, vacinação contra o vírus para meninas de 11 a 13 anos com o intuito de prevenir o câncer no colo de útero de 80% das 5,2 milhões do público-alvo dessa campanha. De acordo com estudos realizados pelo Ministério da Saúde, a vacinação é feita nessa faixa etária pois há maior intensidade na produção de anticorpos para o combate da doença. Outro motivo é que as meninas têm iniciado sua atividade sexual a partir dos 13 anos de idade.

 “O pai e a mãe têm que pensar, antes de mais nada, em proteger a sua futura mulher, ainda menina, contra o HPV” (Alexandre Padilha, Ministério da Saúde).  


É importante lembrar que nem todos os tipos de HPV podem desencadear o câncer no colo do útero.
Com essa publicação, nós do Futuro do Presente, esperamos que todos procurem quebrar o tabu sobre a doença, leiam e entendam o que é o HPV, seus riscos e tratamentos. Se existe uma maneira de prevenção, o adequado é usar o quanto antes. A saúde no Brasil depende de políticas públicas de assistência às pessoas, prevenção de doenças e de nossa conscientização - estamos caminhando para uma melhora.




22 de janeiro de 2014

TECNOLOGIA + NATUREZA

Quanto mais próximo à natureza, melhor. O que não falta é gente investindo a tempo e dinheiro para criar produtos cada vez mais ecologicamente corretos para serem usados no dia a dia.
Indo nessa onda, trouxemos aqui uma seleção de cinco produtos produzidos com a cabeça voltada pro bem. Quem sabe não substituímos os que usamos atualmente por esses?
Pilha carregada com água: Diretamente do Japão, a fabricante Aqua Power System lançou a NoPoPo Battery, uma pilha que, apesar do nome engraçado, é superrevolucionária: ela carrega com água. Ou qualquer líquido. Suco, refrigerante, vodca, água de coco, xixi… Pois é. Ela funciona quando o usuário coloca um líquido na parte interna da bateria, com a ajuda de uma seringa. Do lado de dentro, o contato do líquido com uma mistura de carbono e magnésio gera energia. Além disso, ela não se deteriora tão rápido como as outras e é reciclável por não conter substâncias nocivas ou metais pesados. Na Amazon, custa $24.

Fusca elétrico: Fusca é vintage, oldschool, mas não é nada ecológico. Pensando nisso, a empresa alemã Karabag trocou o motor a combustão do carro por um elétrico, o que possibilita carregar o carrão na tomada. Deram o nome dessa invenção de Reevolt e-Kaefer. As novidades: o motor quase não tem barulho, proporciona 35,4cv de potência, 15,2 mkgf de torque, atinge velocidade máxima de 105km/h e autonomia de 120km. Ele ainda não chegou no Brasil e, lá pela Europa custa em torno de 11.400 euros.
Tênis-carregador: Um grupo de estudantes de engenharia da Universidade de Rice, em Houston, no Texas, desenvolveu, um tênis capaz de aproveitar a energia mecânica do movimento dos pés para gerar uma corrente elétrica que, pode até abastecer pequenos aparelhos eletrônicos, como celulares. Acoplado sob o calcanhar, parte do pé com maior potencial de geração de energia, o dispositivo acoplado converte o movimento em eletricidade. Só que esse foi um projeto de conclusão de curso muito bem sucedido dos estudantes que ainda não entrou pra venda. Mas é questão de tempo.
Privada econômica: Essa é criação brasileira! A Acquamatic criou um vaso sanitário que pode economizar até 60% de água. Os tradicionais costumam usar de 6 a 10 litros de água no seu funcionamento. Esse novo sistema usa apenas 2 litros. O projeto ficou chamado de Consumo e Uso Racional da Água. O vaso usa um basculante que despeja os dejetos no canal de esgoto pela própria dinâmica da água, sem usar eletricidade e não faz o uso de sifonagem, método que usa um cano de plástico ou de vidro com uma articulação que consegue escoar a água de um lugar pro outro.

Pufe reciclável: Esses pufes foram desenvolvidos pelos designers suecos Mattias Rask e Tor Palm e são feitos com cordas plásticas recicláveis de alta resistência. Os dois viajam o mundo atrás de técnicas artesanais ancestrais que tenham esse toque contemporâneo. Nesse caso, se inspiraram em bowls de uso diário usados no Vietnã, feitos de cordões de papel envolvidos com algas marinhas. No caso, eles trocaram o material orgânico por cordas plásticas recicláveis de alta resistência. A marca italiana Cappellini comprou a ideia e o nome dos pufes: Superheroes.

fonte: noo.com.br

20 de janeiro de 2014

Bio-impressão: tecnologia aliada a biologia e a medicina

Pesquisadores americanos desenvolveram uma impressora 3D capaz de trabalhar com tecidos biológicos ao invés de plástico. A impressora, desenvolvida no Wake Forest Institute for Regenerative Medicine, permite novas possibilidades para a pesquisa científica relacionada à biologia e a medicina. Uma delas, financiada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, está desenvolvendo a combinação de tecidos humanos, recriados com a impressora, e que possuem estruturas similares a diversos órgãos do corpo humano, imitando suas funções. Os tecidos são inseridos em um microchip e recebem um substituto do sangue, desta forma, os cientistas conseguem monitorar e analisar tratamentos específicos. Segundo Anthony Atala, diretor do Wake Forest e coordenador da pesquisa, a pesquisa pode ser usada tanto para "prever os efeitos dos agentes químicos e biológicos quanto testar a eficiência de tratamentos potenciais".

Impressora desenvolvida pelo Wake Forest

Uma pesquisa semelhante está sendo desenvolvida em Edimburgo, onde vacinas e medicamentos estão sendo testados em tecidos produzidos por um sistema similar ao americano. Alan Faulkner-Jones da Universidade Heriot Watt, falou ao Dezeen sobre a pesquisa da qual faz parte, afirmando que, os testes realizados em tecidos impressos, podem vir a substituir os testes realizados em animais.

Alan Faulkner-Jones em demonstração realizada em Londres
As reportagens completas podem ser conferidas aqui:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/09/130918_mini_orgaos_impressora_3d_lgb.shtml
http://www.dezeen.com/2013/11/07/3d-printed-human-tissue-could-replace-animal-testing/

17 de janeiro de 2014

The Street Store


The Street Store, foto por Neal Tosefsky.
Vivemos em uma sociedade baseada no consumo, onde o ato de comprar roupas foi além da simples necessidade de vestir - enquanto uns consomem demais, outros nem têm com o que se cobrir.
Foi pensando nisso que os idealizadores Max Pazac e Kayli Vee Levitan mostraram um outro lado do consumo - criaram em Cape Town, África do Sul, a primeira loja de rua de roupas pop-up, sem fins lucrativos, destinada para pessoas sem poder aquisitivo. A organização designada The Street Store, conta com o apoio de voluntários para doação de roupas e calçados, bem como de assistentes que ajudam a administrar e receber as pessoas. A loja fornece aos carentes, através de cartazes com a identidade do projeto, expositores e embalagens, uma experiência completa, como se estivessem escolhendo roupas em um shopping. Max e Kayli relatam como resultou o dia da inauguração:
“Mais de 1.000 pessoas desabrigadas visitaram a nossa loja naquele dia. Cada um montou seu look como queriam. Uma roupa, que, para muitos, foi a primeira que foram capazes de escolher por si mesmos.” (http://thestreetstore.org
Foto por Neal Tosefsky
Foto por Neal Tosefsky
Foto por Neal Tosefsky
Você também pode fazer parte dessa iniciativa! O projeto, ainda, permite que qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo tenha sua própria The Street Store, basta seguir cinco passos simples, que, resumidamente está entre fazer o download dos cartazes, anexar sua logo, começar a divulgar, arrecadar as doações e achar voluntários para conduzir a loja. A ideia é que as pessoas mais pobres desfrutem da experiência de poder escolher suas próprias roupas. 

Cartazes do projetofoto por Neal Tosefsky.
Assistente The Street Store, foto por Neal Tosefsky.