29 de janeiro de 2015

NikeLab x Johanna F. Schneider Sports Collection


A colaboração da Nikelab com a designer de Berlim Johanna Schneider pretende trazer uma nova estética para a o treinamento das mulheres. O Nikelab x JFS coleção é modular e projetado para proporcionar versatilidade, com roupas que se ajustam com os níveis de atividade. Com base na atividade do portador, os itens são totalmente adaptáveis e alteraram o seu volume ou a posição sobre o corpo durante as diferentes fases de treino.
Inspirado pelo corpo humano e sua construção orgânica, Schneider interpretou a roupa como uma forma de arquitetura pessoal. Ela criou seus próprios padrões de vestuário e reinventados a construção de peças de vestuário de treino com ênfase na função. A experiência da Nike com aplicações de inovação foram bem utilizados na colocação de padrões de corte a laser para respirabilidade e o uso de acabamentos de liga leves.


A coleção inclui os Nike Pro leggings estampadas e sutiã, que oferecem uma camada de base para o treinamento. Pintado à mão por Schneider foi um recurso mapeado para o corpo e foram projetados para realçar a interação chave zona muscular durante o exercício. Outra peça de roupa, a capa sem mangas, é uma camada externa versátil que pode ser usado aberto, fechado ou amarrado em torno dos quadris como uma saia de warm-up.


A blusa de mangas longas tem um ajuste ergonômico e distintivo fechado no pescoço. Ela mistura Dri-FIT e cool-touch jersey de algodão com uma inserção de malha de reforço para o movimento e respirabilidade. 



Os shorts culottes apresentam um design marcante, que enfatiza o corpo em movimento com uma perna completa e circular e barra assimétrica. Estes podem ser usados sobre calças justas ou sozinhos, e o tecido Dri-FIT inclui fendas altas laterais e um padrão de corte a laser para maior respirabilidade.


O calçado tem uma construção mínima de duas camadas, oferecendo liberdade de movimento e uma experiência flexível. A tira de espuma leve e malha na camada superior cruza sobre o pé e envolve em torno do arco e sob o calcanhar para suporte adicional. Sulcos hexagonais na sola permite apoio multidirecional, enquanto uma sola anatômica em forma de otimiza a tração.


O Nikelab x coleção JFS lançou em 26 de fevereiro e estará disponível on-line e em locais Nikelab e varejistas selecionados em todo o mundo. Schneider descreve a idéia por trás da coleção:

"Todas as roupas da coleção são construídas para se mover e interagir com o corpo feminino em movimento. Minha idéia de silhuetas femininas é um equilíbrio, escondendo e revelando partes do corpo. Eu não quero que o atleta se distraia com a roupa enquanto ela está se exercitando ".

27 de janeiro de 2015

Série envia blogueiros de moda para conhecer fábrica têxtil no Camboja

"Os jovens da Noruega gastam uma quantidade enorme de dinheiro em roupas, mas eles não fazem ideia onde elas realmente são produzidas", disse o diretor noruegues Joakim Kleven. Desconhecer a origem do que se veste não é exclusividade dos jovens noruegueses, mas foi de Oslo que partiram os três blogueiros de moda que participaram de uma série-reality dirigida por Kleven. O destino? Uma fábrica de roupas no Camboja.
"Sweatshop - Dead Cheap Fashion" (lançada no meio de 2014 e disponível online com legendas em inglês aqui) começa com uma apresentação dos fashionistas. Ludvig Hambro, Frida Ottesen e Anniken Jorgensen falam sobre a quantidade de roupa que compram e a dificuldade para guardar tudo o que têm. Um corte rápido e eles estão no aeroporto, fazendo escala em um país que não fazem ideia ('Seria o Egito?' pergunta Frida) e chegando na capital Phnom Penh.
Apesar de se deparar com uma realidade completamente diferente da sua, não é até o terceiro episódio que Ludvig, Frida e Anniken percebem quão ruim é a vida de quem trabalha nas fábricas de roupas do país.
É só depois de dormirem na casa de uma jovem cambojana que ganha US$ 3 por dia, de passarem quase 12 horas em uma das fábricas costurando e de ouvirem histórias de pessoas que simplesmente morreram por não conseguirem se sustentar, que frases como "Acho que eles estão acostumados" e "Há trabalhos piores" são substituídas por um choro compulsivo.
Kleven conta que o impacto foi grande.  "Para eles foi um choque ouvir as histórias, sei que eles ainda sofrem com o fato de que as marcas financiam baixos salários e muitas fábricas ainda têm péssimas condições. Mesmo sendo o diretor, eu lembro que em alguns momentos eu chorei por trás da câmera. Não foi nada fácil. Eu penso nisso até hoje."
Anniken Jorgensen no começo da série 'Sweatshop'

Anniken é autora de um dos blogs mais lidos da Noruega, segundo ela, com 10 mil acessos diários. O site rende a ela, além de uma renda, um armário inteiro de roupas por mês. Agora, ela disse que compra roupas raramente, mas enfatizou que não acredita que seja esse o cerne do problema, mas sim as condições de trabalho.


                                  Anniken chora ao ouvir a historia da cambojana
"Eu mudei. Não tenho apenas uma nova visão sobre roupas, mas sobre muitas outras coisas. Tenho até um pouco de medo de me tornar uma mulher amarga. Escrevo bastante sobre isso no meu blog, que virou mais um blog sobre estilo de vida depois que eu voltei", contou ela.
Além da mudança no blog, ela disse que passou por um tumulto emocional. "Eu chorava muito. Amigos e professores não entendiam, e claro que não. Eu aguentei firme, mas quando veio a estreia, dois meses depois, todo o sentimento voltou. Não aguentei ficar na estreia, me desculpei e disse que precisava ir para casa."
Faz quase um ano que a série foi gravada e Anniken está com 18 anos. Ela disse que não sabe muito o que vai fazer daqui pra frente. Não tem planos de estudar, e deve continuar a escrever (quem sabe um livro?). Mas uma coisa, segundo ela, é certeza: vai voltar ao Camboja.
Kleven contou que queria criar uma série que fizesse as pessoas reagirem. "Conseguimos!". Segundo ele, a maior dificuldade para a realização do reality foi encontrar uma fábrica que permitisse a gravação.

"Não conseguimos entrar em nenhuma fábrica, a não ser aquela em que os jovens trabalham no terceiro episódio. Em outro episódio, estávamos do lado de fora de uma só fazendo algumas imagens e após dez minutos o dono apareceu e mandou desligarmos a câmera. Quando você ouve algo assim você começa a pensar sobre o que acontece do lado de dentro. E é assustador."
Com a repercussão da série, algumas marcas divulgaram posicionamentos - como a H&M, cujo comunicado aparece no último episódio. Anniken conta que falou muito do assunto em seu blog e chegou a conseguir uma reunião com os chefes da sede norueguesa da empresa.
"Mas eles sentaram ali e disseram que tudo o que eu vi não os representa porque eu não visitei as fábricas deles", disse Anniken, acrescentando que isso só aumentou sua raiva. "Aqui na Noruega a indústria têxtil asiática virou um tema a ser discutido no Parlamento graças a 'Sweatshop'", disse Kleven.
O jovem diretor (acreditem, ele tem apenas 22 anos) é também um editor apaixonado por videoclipes. Além de "Sweatshop" ele compôs uma música sobre direitos gays e disse que os trabalhos "são uma contribuição com a luta por temas que são importantes para mim".
Ludvig fez uma tatuagem com o símbolo da luta dos trabalhadores cambojanos: eles querem um salário mínimo de US$ 160 por mês
: g1.globo.com

22 de janeiro de 2015

O App Google Translate agora traduz placas e conversas em tempo real


Na semana passada o Google lançou uma grande atualização para o seu Tradutor, tornando-o muito mais rápido e mais fácil de usar o app para traduzir conversas presenciais e texto impresso. A primeira grande atualização é a inclusão de um recurso chamado Word Lens, que vem de um aplicativo com o mesmo nome que o Google comprou a primavera passada. O novo recurso permite que você aponte a câmera do seu telefone em uma placa ou qualquer outro texto e tê-lo traduzido para outra língua, que será exibido ao vivo na tela em uma espécie de realidade aumentada. A tradução ainda não é instantânea para todas as línguas - por isso, não podemos dizer o quão eficaz Word Lens está dentro da tradução - mas o vídeo abaixo demonstra o novo recurso e faz com que pareça realmente impressionante e uma ferramenta que você com certeza vai querer ter ao viajar.





A outra grande atualização do recurso é Translate a conversa em tempo real, que agora está se tornando muito mais perto do tempo real. Anteriormente, devia-se selecionar as duas línguas que você queria traduzir entre e depois tocar em um botão dentro do aplicativo cada vez que você queria começar a falar - agora, isso é tudo foi simplificado. Após as duas línguas serem selecionadas, Translate só precisa ser apresentado a um dos falantes, após isso ele vai automaticamente pegar a lingua está sendo falada e começar a traduzi-la. Esta é também a primeira vez que este modo estará disponível no iOS.




Google diz que a atualização para Translate estará disponível em ambos iOS e Android dentro dos próximos dias. Esses recursos têm obviamente sido trabalhados por um tempo, mas o tempo da libertação é certamente interessante: Skype, de propriedade da Microsoft, revelou uma ferramenta semelhante tradução em tempo real desta vez no mês passado. As duas empresas parecem visar diferentes públicos - Microsoft está ohando especificamente nas escolas, enquanto o Google discute Translate como mais uma ferramenta de pessoal - mas o resultado, que agora está se tornando mais fácil do que nunca para evitar a barreira da língua, é basicamente o mesmo. 

21 de janeiro de 2015

Não sabe desenhar? Sempre quis aprender a tocar piano? Essa engenhoca pode ser a solução!

Forced Fingers machine de Saurabh Datta.
Um estudante de graduação do Copenhagen Institute of Interaction DesignSaurabh Datta, está desenvolvendo uma série de máquinas que poderiam acelerar os processos de como desenhar ou tocar um instrumento, forçando partes do seu corpo à fazer movimentos necessários para aprende-los. 

"O objetivo de minha pesquisa é compreender as modalidades de propriedade e controle, quando um sistema de aprendizagem é empregada no cenário com capacidades como o feedback forçado e automação". (Saurabh Datta, tradução livre)

A proposta de Saurabh Datta foi criar um conjunto de máquinas que apliquem feedback de força e sistemas de resposta háptica para a aceleração da compreensão humana. O estudante relata ao The Creators Project “Eu me lembro quando comecei a aprender o alfabeto, meus professores costumavam segurar minha mão com a caneta e traçar no papel várias vezes, as letras”. E justifica: “Depois de me deixar ir eu faria repetidas vezes e, finalmente ativaria a memória do músculo e eu poderia fazer sozinho. Eu estou tomando esta metáfora da importância de segurar as mãos quando se aprende uma nova habilidade” (tradução livre). 

Teacher
O primeiro produto de sua pesquisa resultou em uma solução tecnológica simples destinada a ensinar usuários como tocar as teclas do piano. O produto era basicamente uma engenhoca com sensor de movimento que se prendia no pulso e poderia manipular um dedo através de uma alavanca. Mas depois de um feedback negativo sobre as potencialidades do produto, já que a máquina só “forçaria” à execução de manobras físicas e não ensinaria de fato, Datta quebrou a cabeça para solucionar como a tecnologia poderia ser usada para apoiar e ainda melhorar a experiência da memória muscular. Foi então que o estudante desenvolveu como resultado final do projeto o Teacher, uma máquina que força o seu braço para atravessar os movimentos de processos simples, incluindo desenhar formas básicas, como quadrados e círculos. Contudo, a ideia aqui é ir além de robôs que façam tudo pelo homem, mas criar ferramentas que nos ensinem e aumentem nossas habilidades como humanos.  


Há um longo caminho de estudos pela frente, mas a ideia é promissora e pode abrir novos olhares para o futuro!

19 de janeiro de 2015

25 tendências de consumo e das marcas em 2015


O que 2015 reserva em termos de tendências e caminhos para as marcas, o mercado e o consumo? Um estudo da JWTIntelligence (braço de inteligência da agência de publicidade J. Walter Thompson) traz algumas dessas respostas. A revista EXAME.com trouxe o relatório "The Future 100: Trends and Change to Watch in 2015", que mostra o que vem por aí. Uma ótima oportunidade para ter novas ideias e pensar em novos negócios e ações.

1. Crianças conectadas
Nos EUA, 3 entre 4 crianças de até oito anos têm acesso a smartphones ou tablets. No Reino Unido, 93% dos pais deixam seus filhos pequenos usarem os dispositivos. Está claro que as crianças estão conectadas digitalmente. Novos brinquedos e serviços devem seguir essa tendência. Elas estão famintas por tecnologia. Aliás, a geração com menos de 10 anos tende a ter mais familiaridade com tendências tecnológicas que os adolescentes que vieram imediatamente antes deles.

2. Design inteligente
Alguns chamam de "Fenômeno do Pinterest": aumenta a tendência ao design inteligente, a preocupação com o design de alto nível, com produtos funcionais. De pequenas lojas a grandes comércios, novos visuais estão sendo adotados. A "cara" do produto ou da embalagem interessa mais. O fato é que os millenials se preocupam com o bom design de um produto tanto quanto suas reverberações éticas e suas questões sustentáveis.

3. Marcas como experiências
O experimentalismo atinge o mainstream e os consumidores ficam mais sofisticados. As marcas precisam suar mais para impressionar os seus consumidores. Entram em cena as experiências em lojas e outros espaços: teatro, arte, gastronomia, sinestesia. Os consumidores querem novas experiências que tragam inspirações e ideias. Eles estão mais abertos a testes, querem sair da zona de conforto. Em Hong Kong, Nadim Abbas criou um espaço em colaboração com a Absolut: um bunker cyberpunk de concreto cheio de metal e escuridão, perfeito para performances estranhas e novas experiências. 

4. Celebridades como parceiras de negócios
As celebridades estão deixando de ser apenas "um rosto da marca" para se tornarem parceiras de negócios. Os famosos não estão mais vendendo um tempo para serem "garotos-propaganda". Estão, sim, aprendendo a monetizar a sua influência. Colaboram com a criação, aparecem em campanhas, revelam produtos nas mídias sociais. Exemplos: Diageo criou o Haig Club, um uísque, junto com David Beckham. Beyoncé fechou uma parceria 50-50 com a Topshop em uma linha de produtos.

5. Beleza sul-coreana
O novo fenômeno do mercado de beleza é a Coreia do Sul. As exportações do país na área chegaram a 1,04 bilhão de dólares em 2013. EUA e Europa estão de olho. Urban Outfitters, por exemplo, tem o maior estoque de produtos coreanos de beleza nos EUA. O grande acesso à Internet na Coreia no Sul e na região (como Japão) ajuda a difundir novas ideias e espalhar a influência dos produtos coreanos.

6. Fugindo do estresse
O impacto do uso pesado de tecnologia e dos trabalhos estressantes é uma preocupação crescente. Estudo do YSL Beauté, por exemplo, mostra que passar muito tempo na frente de uma tela de iPad ou notebook causa envelhecimento precoce. As marcas estão, portanto, de olho em novos produtos de beleza que driblem esse estresse e seu impacto na saúde das pessoas. L'Oreal, Avon e outras pensam em produtos específicos quando aparecem notícias como "Por conta do estresse, mulheres estão perdendo o cabelo já na faixa dos 20 anos".

7. Novo boom da beleza
A terceira idade é um mercado para as marcas de cosméticos e beleza. Espere por mais marcas que focam nessa faixa etária. Mulheres acima dos 60 e 70 anos se interessam mais por beleza, fugindo dos estereótipos. Elas continuam ativas - trabalhando, consumindo. Marcas de beleza devem focar seus esforços para criar produtos para a pele da terceira idade, buscando rejuvenescimento. 

8. Comércio do Terceiro Setor
Uma terceira via do comércio. Novos modelos de comércio não veem caridade e lucro como coisas separadas. A terceira via combina o bem social com vendas e marketing. Essas empresas caem no gosto dos millenials, que têm tendência a pesar questões éticas em suas decisões de consumo. Marcas éticas e sustentáveis ganham pontos com as novas gerações. Empresas com valores claros também largam na frente. O comércio "1 por 1" (compre um, dê um) também é uma tendência. Por exemplo: uma marca de café sustentável que, para cada pacote vendido, fornece uma semana de água para uma comunidade necessitada. Munchery, uma empresa de comida delivery de San Francisco, por exemplo, doa um prato para alguém necessitado a cada prato vendido.

9. Marcas que fazem
Fazer no lugar de falar. É a tendência para as marcas, que devem se preocupar mais em botar a mão na massa -  e deixar que naturalmente as pessoas falem disso nas redes sociais - como estratégia de marketing em vez de se prender apenas em um discurso tautológico. Ativismo, inovação, filantropia, novos projetos com os consumidores: tudo isso para inspirar novos conteúdos de marketing, agregar valor à marca. Em vez de falar de si mesmo, falar sobre os outros, fazer com e pelos outros. As mídias sociais farão o resto do trabalho.

10. O eu como marca
"Me Brands": o eu como marca. Millenials estão deixando de ser apenas consumidores para se desenvolverem eles mesmo como marcas - fazendo curadoria de sua imagem online, se monetizando via mídias sociais e produzindo conteúdos. Também estão usando novas plataformas para se tornarem microempreendedores. As marcas também veem a necessidade de personalização dos produtos. Em Glasgow, a cervejaria Drygate convidou pessoas a criarem suas próprias marcas e aromas. Já a Pernod Ricard criou o projeto "Our/Vodka", convidando consumidores de Berlim e Detroit a criarem versões locais.

11. Vegan Chic
O  mundo vegetariano e vegano está crescendo. As marcas que não aproveitarem essa onda ficarão para trás. A comida saudável e "responsável" (do ponto do vista social e ambiental) deixou de ser marginal para ser de massa. Por conta da onda vegana, principalmente entre os millenials, há um boom de restaurantes veganos/vegetarianos. Aliado a isso, comida de alta qualidade, padrão gourmet. Uma visão "flexível" também está em alta: pessoas que só comem, por exemplo, carne uma vez por semana, para diminuírem sua "pegada ambiental".

12. A era do 'agora'
A filosofia "viva o presente" influencia marcas e consumidores. A sociedade valoriza mais a felicidade, a paz interior, a espiritualidade. Os jovens estão de olho no conceito de espiritualidade, apesar de viverem um dia a dia mais "agnóstico". Eles buscam significados mais profundos em suas vidas. As marcas já estão de olho nisso, aliando espiritualidade e fitness, por exemplo.

13. Nicho das marcas esportivas
As marcas esportivas estão mais focadas e especializadas em um segmento. Determinada empresa foca em apenas um esporte e investe pesado na investigação para criar produtos premium. Estão ficando mais sérias também, levando o esporte mais a sério, buscando expertise e alinhamento com os profissionais de alta performance. Ao se tornarem especialistas, atingem um público específico e se conectam a entusiastas genuínos. Exemplos: Rapha, marca para ciclistas profissionais; Bowndling, para aventureiros.

14. A Renascença do surfe
O surfe vive uma época de "Renascimento", com a cultura do esporte sendo difundida como filosofia de vida. Pessoas adotam o surfe como prática de relaxamento, contato com a natureza, espiritualidade. Uma forma de meditação. Nos anos 2000, o surfe decaiu junto com os grandes campeões australianos. Com o boom do Vale do Silício e da Califórnia, a cultura do surfe local renasceu. Junto, no mundo todo. No Brasil, Gabriel Medina é o melhor exemplo. Exemplo: Fintan Gillespie, chefe do Google, criou em 2014 o Surf Summit, que atrai investidores, empreendedores e surfistas profissionais. As marcas também estão de olho: basta ver o último comercial da Chanel para o Chanel nº5, que trazia uma Gisele Bündchen surfista.

15. A voz das mulheres no mercado
Marcas de luxo sob influência das mulheres. Tradicionalmente, se voltaram para os homens. Agora, se adaptam para falar com as mulheres mais sofisticadas - com poder, voz e influência. No segmento de luxo e em outros, o poder econômico delas aumenta. Exemplos:
- Estudo do Boston Consulting Group projeta para 2028 que as mulheres controlarão 75% das despesas discricionárias ao redor do mundo. 
- Já o BCG calcula uma renda mundial feminina de 18 trilhões de dólares em 2018.
- Nos países em desenvolvimento, a renda das mulheres cresce em média 8,1%. Dos homens, 5,8%.

16. Novas fronteiras para o e-commerce
Em um mundo onde pode se comprar com apenas o apertar de um botão ou a verificação da digital do seu dedo, alguns segmentos ainda não se inseriram totalmente no e-commerce. É o caso do segmento de luxo. Grifes não vendem online, mas 72% dos consumidores dizem que não teriam limite de gastos ao comprar em um aplicativo, segundo pesquisa do Luxury Institute. 40% das marcas de luxo ainda não estão na web. Algo precisa atrai-las.  Já há bons exemplos: Saks Fifth Avenue e Net-a-Porter são casos de outlets online. E-commerce, em 2015, está sendo descrito como a "nova China" para o mercado de luxo: ou seja, a mais nova grande oportunidade de se fazer dinheiro, muito dinheiro. Ele tem potencial para injetar mais 43 bilhões de dólares a esse segmento até 2020.

17. A massificação do luxo
Marcas buscam aquele espaço entre o luxo e o popular. O mercado chinês e asiático para as marcas de luxo enfraqueceu, mas há espaço para as marcas chamadas "masstige", que unem a produção massiva aos nomes de grife, aos selos de qualidade. Grifes europeias como Louis Vuitton e Gucci conseguiram se encaixar mais no mercado chinês que marcas contemporâneas americanas, por exemplo. Há, portanto, um nicho a ser explorado.

18. Marcas e arte
Marcas de fast fashion não podem ser mais apenas "baratas" ou "estilosas". Elas precisam ser inteligentes, refletindo a crescente sofisticação do consumidor e de suas expectativas. Há tempos as marcas de luxo se ligaram ao mundo das artes. Cabe aos mercados populares, agora, fazer o mesmo - buscando pontos de criatividade e cultura com seu público. Exemplos: GAP criou lojas-conceito em Londres e Nova York; H&M colaborou com Jeff Koons em 2014. 

19. Lojas físicas
Primeiro, as lojas físicas criaram seus espaços online. Agora, as lojas que nasceram online criam o seu espaço físico. É o caso da Amazon. Ela sabe que, apesar dos consumidores comprarem cada vez mais online, eles ainda querem ir até uma loja. A marca abriu um espaço imenso em Nova York recentemente.

20. Nichos, mais nichos
Os consumidores buscam cada vez mais nichos. Os jovens se interessam mais por marcas "independentes" e "artesanais". Marcas globais estão de olho na tendência para criar "sub-marcas", selos específicos para os millenials, por exemplo. A PepsiCo lançou, por exemplo, a "Caleb's Kola", feita de cana-de-açúcar e sementes de cola. Já o Starbucks lançou o "Starbucks Reserve Roastery and Tasting Room", destinado aos grandes apreciadores.

21. Entretenimento e compras
As coisas vão se misturar mais: entretenimento, comércio, games, conteúdo, publicidade. É uma convergência. Um produto cultural difundido via internet conectado ao e-commerce. Exemplo: seguindo o modelo da Netflix, a Amazon decide criar suas próprias séries. 

22. Neutralidade
A era das "não-marcas". Do "não-gênero". Das roupas "sem-estação". Ao mesmo tempo em que há um hiper-individualismo, uma tendência dos consumidores de buscarem nichos, há uma força contrária de neutralidade. Uma mistura de mudanças climáticas, mídias sociais, igualdade de gênero, hiper-influência das marcas e globalização resulta nisso. No mundo da moda, caem as barreiras entre gêneros e estações do ano. Os consumidores também promovem o caminho contrário: não é marca que cria a roupa e diz com eles devem se vestir. São eles, agora, que dizem o que querem vestir - e assim a marca faz o seu trabalho.

23. Briga de gigantes
Dois gigantes brigam e trocam de território: Amazon e ALIBABA. De um lado, ALIBABA quer ganhar a confiança dos americanos. Do outro, os chineses podem migrar para as ofertas da Amazon. As influências já começaram: Alibaba abriu seu IPO em Wall Street. Já a Amazon fez campanha para criar um novo buzz entre os chineses: um tal de "Black Friday".

24. Conceito de grupo
As marcas se ligam mais às lojas conceituais, à curadoria a partir do gosto do consumidor. Crescimento de lojas no formato "revista": em constante troca de espaços, formatos e ofertas. Assim, impressionam os millenials, que buscam nicho, personalismo, valores "artesanais".

25. Foco nos aeroportos
Em um mundo mais globalizado, onde as viagens internacionais são cada vez mais comuns e fáceis, os aeroportos são um ponto-chave para os consumidores e as marcas. As pessoas querem encontrar, ali, gastronomia, arte, marcas globais. É o espaço ideal para restaurantes, grifes, galerias.
Exemplo: o chef Heston Blumenthal criou o Perfectionists’ Café no Aeroporto de Heathrow (Londres). Aeroportos também são novos monumentos para a arquitetura: cada vez maiores, mais artísticos e sofisticados. Exemplo: a Cidade do México está reformando o seu aeroporto em um projeto de 8,5 bilhões de dólares que conta com design do britânico Norman Foster.

fonte: exame.com

15 de janeiro de 2015

Novo anúncio "This Girl Can" celebra mulheres reais que se exercitam


O britânico Sport England junta-se à série de outros anunciantes atléticos dando poder  as mulheres através de sua publicidade. No entanto, enquanto marcas como a Under Armour e Nike têm olhado para espécimes perfeitamente esculpidas como Gisele, Misty Copeland e as irmãs Williams para ser suas porta voz, Sport England segue o caminho da Dove e da Always.


A nova campanha, intitulada This Girl Can, estrela mulheres reais, livres de Photoshop, malhando e suando, fazendo o exercício parecer a maior diversão que já tiveram.


As mulheres reais - suadas, exaustas e flácidas - são vistas desfrutando o esporte neste anúncio enérgico e envolvente. O objetivo é incentivar mais mulheres a sair e exercitar-se. Após investigação descobriu que o medo do julgamento estava segurando-as de volta, se era sobre sua aparência, aptidão ou "não ser boa o suficiente." Sport England é Conselho de Esportes do país, que fornece serviços e financiamento para o esporte na Inglaterra.




Embalada pela música de Missy Elliot "Get Your Freak On", o vídeo subverte com humor estereotipados momentos de anúncios de esportes - tais como as palavras "Damn Right I look hot" que aparecem ao lado de uma mulher na aula de spin encharcada de suor, ou "I Jiggle Therefore I Am "ao lado de uma corredora de ampla proporção. O que é importante é que todo mundo aparenta estar entusiasmado: a mensagem é se elas podem fazer isso, você também pode.

13 de janeiro de 2015

Pow! Wow! Hawaii invade Honolulu com street art

Desde 2011, o POW! WOW!, um festival que celebra a cultura, a arte e a música, acontece uma vez por ano, durante uma semana no Havaí. Ele teve sua primeira edição em 2010 em Hong Kong mas foi lá nas ilhas norte-americanas que ganhou força.
Desde então, o POW! WOW! tornou-se uma rede global de artistas e organiza expos em galerias, conferências, escolas de arte e música, projetos de murais, um grande espaço criativo chamado estúdios Lana Lane, concertos e instalações de arte ao vivo em todo o mundo e por aí vai.
Agora em fevereiro (de 7 a 14) rola a edição de 2015 do Pow! Wow! Hawaii e como todos as outras que já rolaram, temos certeza de que muita coisa boa vai acontecer por lá. Entre os nomes confirmados para o evento estão artistas convidados como Alexis Diaz, D*Face, David Flores, Doze Green, El Mac, Maser, Miss Van, Olek, Roa, entre outros.
Enquanto o de 2015 não rola, você pode curtir as fotos da edição do Hawaii de 2014, através das lentes de Martha Cooper.
Martha Cooper é uma fotojornalista conhecida por documentar a cena do graffiti de Nova York nas décadas de 70 e 80 e ano passado colou no Hawaii para registrar o evento. Aqui o vídeo e fotos!





fonte: misturaurbana.com

8 de janeiro de 2015

Capacetes estilo vintage da tradicional Brooks England


Brooks England, a empresa bem conhecida por seus bancos e artigos de couro para bicicleta desde meados dos anos 1800, e Carrera, a empresa de corrida, talvez melhor conhecida por seus óculos de sol e óculos de esportes, lançou recentemente um conjunto de novos capacetes - modelos "JB Classic "e" J.B. Especial “.


Os capacetes foram inspirados em “hairnets” de couro vintage, que eram populares entre os ciclistas de corrida profissionais durante a década de 1970. Os capacetes de couro "hairnet" eram simples tiras de preenchimento coberto com couro formando um anel ao redor da cabeça com várias tiras por cima. Eles ofereciam proteção mínima, e desapareceram rapidamente do mercado, uma vez que a tecnologia do capacete moderno avançava criando modelos mais seguros. Os novos capacetes são confortáveis e facilmente dobráveis.


O nome "JB" dado ao capacete vem do fundador da empresa de bicicletas Brooks England. Como indicado no site da empresa, a marca John Boltbee "marca um novo curso aos passos de nosso fundador, John Boultbee Brooks ... em 1930, quando o ciclismo foi um dos principais meios de transporte ... JB Brooks & Co. oferecia sapatos de ciclismo, roupas impermeáveis , ponchos, sou'westers, galochas, perneiras e abafadores de orelhas. Os itens foram fabricados para suportar o pior que o tempo Inglês tinha para oferecer. "



As versões de capacetes vêm em várias cores que incluem um tradicional preto clássico, branco, tweed, espinha de peixe,  tecido tartan e couro de qualidade característica em detalhe. Brooks descreve como uma “ gama de tecidos impermeáveis de bom gosto em cores e tecidos exclusivos"
Trazem para o nosso cotidiano urbano, elegância e segurança, ao se usar o antigo meio de transporte que vem ganhando cada vez mais espaço dentro das cidades. Dando opção aqueles que vão ao trabalho de bicicleta e preverem manter um visual mais requintado.

6 de janeiro de 2015

LEGO Ideas: Conheça a fábrica de colaboração criativa da LEGO


Não é de hoje que a LEGO procura se reinventar para superar os desafios impostos pela crise a partir dos anos 2000, sobretudo por causa da ascensão da internet. Da metade dos anos 2000 até hoje, foram lançadas várias iniciativas de inovação aberta e co-criação com os clientes. O destaque fica por conta da plataforma LEGO Ideas, cujo lançamento ocorreu em 2008 ainda com o nome de LEGO Cuusoo.

O site funciona assim: um fã qualquer da marca (pode ser você!) desenvolve um kit especial de qualquer temática no formato LEGO e envia a sua ideia que fica disponibilizada para votação da comunidade. Os projetos que atingem 10.000 votos são analisados pela diretoria da empresa e os mais votados são colocados a venda, enquanto seu criador recebe uma porcentagem dos lucros.
Em um estudo recente publicado na revista Journal of The Association for Information Systems*, pesquisadores analisaram o caso da Lego e chegaram a conclusão que essa interação com o público externo constitui uma nova forma de aprendizado organizacional, bem diferente da tradicional onde o conhecimento provem dos funcionários internos. Nesta nova forma, o aprendizado ocorre em mão dupla: a empresa aprende com a comunidade de fãs ao mesmo tempo em que aumenta seu conhecimento tácito sobre o processo de crowdsourcing em si.
Um exemplo interessante citado no artigo é o kit LEGO personalizado do jogo Minecraft. Sugerido por um fã, o produto rapidamente conquistou a simpatia dos usuários da rede, que inclusive o divulgavam em suas redes sociais, e atingiu rapidamente a cota de votações para ser analisado. Após a aprovação da diretoria e consequente acordos contratuais com a Mojang, produtora do Minecraft, o produto se revelou um sucesso absoluto, tanto que foi expandido para uma linha inteira de produtos.
 
A aplicação prática e bem sucedida do crowdsourcing em grandes empresas, como a LEGO, só vem demonstrar que muito mais do que apenas uma moda, a colaboração com os clientes é uma tendência que veio para ficar.
 
fonte: mundocrowd.wordpress.com

1 de janeiro de 2015

Camping Doughnut, estruturas tubulares flexíveis, projetado para substituir as tendas tradicionais


Nas férias muitos aproveitam para acampar, juntam os amigos e familiares e buscam experiências diferentes junto à natureza.
As tendas utilizadas normalmente dão muito trabalho para montar e são de formatos limitados, pensando nisso os designers Han Kim, Hyumook Lim e Sungha Lim colaboraram em um projeto de uma tenda ao ar livre única que oferece aos consumidores a chance de descansar dentro de um dormitório em forma de donut.



Esta forma de tenda não convencional se afasta do modelo triangular tradicional e permite aos usuários personalizar o design de sua tenda. E possibilita fácil transporte e uma montagem mais rápida e segura, deixando mais tempo livre para apreciar a natureza em companhia dos amigos.



Ao contrário de uma barraca de camping tradicional, o Camping Doughnut apresenta um design circular com espaços de dormir em curvas. O acampamento de donut é formado por uma série de tubos curvos de tecido que podem ser dispostos em um formato circular ou um S ou em formato C. Isso permite aos campistas personalizar os seus espaços de dormir e criar áreas seccionadas para vários convidados ficarem dentro das tendas. O Camping Doughnut é feito a partir de materiais resistentes ao vento e vem em uma vibrante e alegre cor amarela.