26 de fevereiro de 2014

Projeto independente quer ajudar pessoas a encontrarem soluções


Todos os dias alguém pergunta por alguma informação no Twitter ou no Facebook, certo? Dúvida que geralmente são fáceis de responder e resolver com uma simples busca no Google. Mas e se você precisasse aprender alguma língua nova, ou estivesse procurando um novo amor? Simples e fácil, só usar #Helpaselfie!
A ideia surgiu do designer Felipe Minella e do publicitário Solano Esteche quando eles estavam atrás de um developer (responsável pelo desenvolvimento, produção e/ou manutenção de softwares) para seu novo app. No meio dessa busca surgiu a ideia: “E se a gente criasse uma hashtag que ajudasse as pessoas encontrarem qualquer tipo de ajuda no Instagram?”
Essa ideia virou a hashtag #Helpaselfie, a salvação para quem busca ajuda pelo Instagram para realizar algo concreto. 
"O projeto também não deixa de ser uma espécie de experimento social. É um bom termômetro para sabermos até que ponto as pessoas estão dispostas a ajudarem umas as outras na internet. Afinal, todo mundo, em um certo momento, precisa contar com a ajuda do outro. E às vezes, com um simples comentário um problema se resolve” - comentam os criadores.
Assista o vídeo do projeto aqui.

fonte: trendcoffee.cc

24 de fevereiro de 2014

Cérebro de cima, cérebro de baixo: uma nova teoria sobre o funcionamento de nosso cérebro

Stephen Kosslyn, psicólogo americano desenvolveu um estudo que questiona a teoria de que o nosso cérebro fosse divido em hemisfério direito e esquerdo, classificando as pessoas como executivos/planejadores x observadores/perceptivos ao invés de  racionais x intuitivos. O estudo divide o cérebro horizontalmente: parte de cima e parte de baixo.



Para Kosslyn, dividir as pessoas entre os tipos "criativo" ou "racional" - associados ao lado direito e esquerdo do cérebro, respectivamente - é bastante simplista.  No seu livro, Top brain, bottom brain (Cérebro de cima, cérebro de baixo), o psicólogo argumenta que um corte "horizontal" no cérebro (dividindo-o entre as partes de cima e de baixo) é mais eficaz para mapear diferenças na forma como cada pessoa interage com o mundo.

Em vez de um hemisfério "criativo" contraposto a outro "racional", obtêm-se duas áreas com igual capacidade de intuição e raciocínio. Nesse caso, a distinção é que um deles é "executivo/planejador", enquanto o outro é "observador/perceptivo".
Como cada pessoa pode dar ênfase a uma das duas áreas, a ambas ou a nenhuma, Kosslyn conjectura que existam quatro tipos de pessoas, cada uma exibindo um "modo cognitivo" distinto.

Os quatro tipos seriam:

"Condutor": Maior uso extra das duas partes do cérebro, a de baixo e a de cima.
Bom planejador e em perceber antecipadamente as consequências. Geralmente assume papéis de liderança, seja em empresas, comunidades, colégios, etc.

"Observador": Maior uso extra da parte de cima do cérebro, menos uso extra da parte inferior.
Costuma ter uma visão ampla dos cenários em que se encontra. Normalmente quieto, porém capaz de mostrar perspectivas que os outros não notam.

"Estimulador": Bastante uso extra do cérebro de cima, menos uso extra do setor inferior do cérebro.
Costuma pensar "fora da caixa" e fazer planos, porém tem dificuldades em desenvolver planos "B".

"Adaptador": Pouco uso extra da parte superior ou inferior do cérebro
Pode não ser o melhor em desenvolver novas ideias, mas é um dos mais fortes membros de equipes quando os projetos necessitam ser executados.

Kosslyn acredita que há ainda muito para ser desenvolvido na pesquisa, inclusive, busca por psicólogos experimentais dispostos a testá-la.

Há um teste de  perguntas para ver qual é o seu perfil, porém só está disponível em inglês, você pode acessá-lo AQUI.

21 de fevereiro de 2014

Carro ou escritório móvel?


Na intensa correria do dia a dia, a otimização do tempo torna-se um fator cada vez mais relevante - motivo de pensar em TECNOLOGIA.
Foi cogitando isso que a empresa automobilística suíça Rinspeed estabeleceu um conceito de carro, Xchange, que além de dirigir sozinho, permite criar um espaço de trabalho como um escritório móvel para não perder tempo na estrada.
No processo, designers da Rinspeed usaram um carro modelo Tesla S padrão sedan e o alteraram para ter uma noção de como seria um carro sem motorista no futuro.

A ideia era desenvolver um espaço que pudesse ser transformado diante da vontade do passageiro: assim que o condutor automático é ativado, é possível jogar o volante para o lado, abrir uma mesa para acoplar laptops e outros equipamentos de escritório, mudar a posição do seu assento ou até mesmo transformá-lo em uma cama. Se o passageiro preferir relaxar, um sistema de entretenimento também pode ser acionado por quatro telas separadas. Tudo isso é possível através da própria conexão à internet sem fio 4G.





Uma tela de 1,2 metros permite o controle de rotas e gasolina restante. E para iluminação, 358 LEDs foram planejados para controle individual. 





A Rinspeed planeja lançar o carro no GenevaInternational Motor Show no próximo mês. 





Via: dezeen

PALESTRA: O Conceito de INTERIOR como criatividade

O Futuro do Presente e o Departamento de Moda, em parceria com a [Ox]igênio, irão realizar uma palestra sobre a ideia de "trabalho" na cultura pós-moderna.



Os assuntos que serão abordados são:

- ​T​eoria do trabalho​;​
- ​P​ossibilidades de criação não criando NADA​;​
- ​S​onhando menos e colocando o desejo na prática do FAZER​;​
- ​M​ovimentos libertadores - mesa de bar​;​
- ​C​ultura pós contemporânea sem legal​zisse​;​ 
- ​B​icho complicado - convivência​;​
- ​O​ resultado está em grupo​;​
- ​O ​reg​i​stro ana​lógico como desculpa pra ficar pra sempre​;​
- ​O​ fim e a cu​l​tura do resto.


Mini BIO da palestrante


Carmencita Job é analista cultural de macrotendências e pesquisadora de grupos urbanos. É formada em Negócios da Moda pelo Senac - SC, especialista em desenvolvimento de produto e Marketing pela Estácio de Sá - SC, discente em psicanálise da Escola Brasileira de Psicanálise - EBPSC e antropóloga de vocação. Sua linha de pesquisa é a Antropologia ​V​isual, Etnografia ​P​op e ​A​rqueologia ​U​rbana, com temas ligados ao AMOR, SUBMUNDO E CULTURA. Atualmente ​,​ coordena o Laboratório de Pesquisa do Comportamento [Ox]igênio​; ​o ​N​úcleo de Tendências e ​​Drivers Culturais ​; ​ Curadores das Belezas do Mundo​;​ ​​fulltime, sendo gestora de projetos especiais e especialista em metodologias criativas, focadas pela tríade - arte, ciência e lógica. No cinema, também ​,​ atua como pesquisadora, roteirista e an​a​lista psico-crítica para o gênero-documentário, etnoficção e videoarte.
Foi a coordenadora do Sul do ​P​a​í​s do projeto especial da BOX 1824 - [O ​S​onho Brasileiro] entregue para o governo do Brasil. Realizou trabalhos em pesquisa para: Rede Globo, Bienal do Mercosul, Fronteiras do Pensamento, Renner, Grendene, Tramontina. Pepsi, Ruffles, Vivo, Iguatemi, entre outras tantas ag ​ê​ncias de publicidade, como: FSB - (RJ), DCS, Paim e Bonaparte (POA)​,​ atuando como pesquisadora, ​​planner e coordenadora de projetos especiais. 

Data: 06/03
Horário: 20h
Local: Audit​ó​rio ​ do Bloco Amarelo​, ​C​entro de Artes - UDESC​
ENTRADA FRANCA

20 de fevereiro de 2014

ARTE + AREIA


Pode não parecer, mas essas maravilhas abaixo são feitas de areia! Detalhe por detalhe, tudo feito à mão pelo nova-iorquino Joe Mangrum. 
Cada monte de grãos pigmentado é derramado diretamente da sua mão em movimentos espirais pra dar esse toque nos desenhos.
Cada um dos desenhos demora em média de 6 a 8 horas para serem finalizados. Joe já produziu mais de 650 desenhos de areia e locais públicos. “Uma rebelião visual da malha urbana”, nas palavras de Mangrum, “Visualmente, eu combino arte contemporânea, cultura e tecnologia”.
Assista aqui o vídeo das obras sendo feitas.







fonte: noo.com.br

17 de fevereiro de 2014

Califórnia tem projeto de lei para colocar avisos de saúde em rótulos de refrigerantes

Foto: Flickr/LaMenta3
O legislativo da Califórnia propôs ao estado que uma nova lei fosse criada, para que sejam colocados avisos sobre problemas de saúde nos rótulos de refrigerantes, como uma tentativa de mostrar aos consumidores a relação entre as bebidas com alto teor de açúcar, como é o caso dos refrigerantes, e os altos índices de obesidade. O projeto de lei foi se baseou nas carteiras de cigarro, que já levam os avisos sobre a relação do consumo do produto com problemas de saúde.

Se aprovada, a Lei fará com que todas as empresas e indivíduos que oferecem bebidas com 75 calorias a cada 340 ml. O aviso proposto no projeto diz que, "Advertência do Estado da Califórnia: O consumo de bebidas com adição de açúcares contribui para a obesidade, diabetes e cáries", e deverá ser colocado em garrafas, vendas de bebidas e até no menu de restaurantes. A lei estipula, ainda, uma multa entre 50 e 500 dólares americanos. Se aprovada, a lei entrará em vigor em julho de 2015.
E vocês, concordam com a proposta de lei feita ao estado da Califórnia?


Via: The Verge

14 de fevereiro de 2014

Barocook: sua comida e bebida aquecidos em qualquer lugar.



Uma solução inovadora e alternativa para esquentar sua comida - seja acampando, viajando ou até mesmo em um piquenique – é o fogão sem chamas Barocook. Os idealizados da marca coreana Barocook criaram um sistema de cozimento que permite aquecer a água numa temperatura inferior (98˚C) da ebulição, para que não entre em chamas. 

O sistema funciona através de um design de dupla camada. A camada exterior é composta por um plástico livre de BPA (bisfenol A) e a camada interior por um recipiente de aço inoxidável, onde o alimento é cozido. Para começar a reação de calor é simples: basta misturar a água com um dos pacotes - mágicos - de aquecimento da Barocook e esperar entre 5 e 10 minutos, dependendo da temperatura exterior. O cozimento é feito por meio de vapor e iniciado por uma reação entre hidrogênio e oxigênio.

Só mesmo mentes brilhantes para desenvolver um método de cozimento que não precise de gás, fogo, eletricidade ou do sol.
O que é mais legal ainda é que o processo é totalmente environmentally friendly, ou seja, não agride o meio ambiente. 




Assista o vídeo para entender melhor sua funcionalidade:


produto está disponível para venda no Amazon.







12 de fevereiro de 2014

Diretora do Facebook se une à Getty Images para desafiar estereótipos relativos à mulher executiva

Quando buscamos imagens de mulheres executivas, o estereótipo de mulher de negócios vestindo tailleur, óculos e maleta é praticamente onipresente. Sheryl Sandberg, executiva do Facebook sempre foi defensora das mulheres que chegam a postos de liderança. Ela acredita que esses tipos de imagens presentes nos mais variados tipos de anúncios, não passam de ideias ultrapassadas.
Para tentar solucionar o problema, a organização não lucrativa de Sheryl, LeanIn.org, anunciou uma parceria com a Getty Images, uma das maiores provedoras de fotos pertencentes ao seu banco de imagens, para oferecer uma coleção especial de fotos representando mulheres e famílias de maneira mais afirmativa.
"Quando vemos imagens de mulheres, garotas e homens, com frequência elas se inserem em estereótipos que estamos tentando superar e você não pode ser o que não pode ver", disse Sheryl em uma entrevista.
A nova coleção de fotos traz mulheres profissionais, como médicas, pintoras, padeiras, soldados. E ainda garotas em skates, mulheres levantando peso e pais trocando as fraldas do bebê. Mulheres nos escritórios com trajes e cortes de cabelo contemporâneos, usando tablets ou smartphones - muito distinto das típicas fotos em bancos de imagens de mulheres dos anos 80 usando tailleurs e com uma maleta.
E existe um apetite para as imagens. Os três termos mais buscados no banco de imagens da Getty são: "mulheres", "empresa" e "família".
"Uma das maneiras mais rápidas de conseguir que as pessoas pensem de modo diferente sobre alguma coisa é mudar o seu visual", disse Cindy Gallop, que dirige a filial nos Estados Unidos da agência de publicidade Bartle Bogle Hegarty. "O que ocorre com estas imagens é que elas atuam no nível do inconsciente para reforçar o que se acha que as pessoas deveriam parecer".
A parceria foi uma maneira da Lean In ampliar seu escopo depois de críticas de que os conselhos de Sheryl Sandberg são relevantes apenas para mulheres do mundo corporativo americano.
Quando os assinantes da Getty, como as agências de criação e as empresas de mídia, realizarem uma busca por termos relevantes, verão estas imagens ao lado das habituais, ou podem buscar especificamente a coleção Lean In da Getty.
A iniciativa é especialmente importante neste momento, disse Jonathan Klein, cofundador e diretor executivo da Getty, diante da explosão da comunicação baseada em imagens com as câmeras dos smartphones e aplicativos como Pinterest e Instagram.
"A imagem tornou-se o meio de comunicação desta geração e isso significa que a maneira como as pessoas são retratadas visualmente terá muito mais influência na maneira como são vistas e percebidas".
Mas ela mostra um grupo mais diversificado de pessoas, incluindo aquelas de idades, raças e corpos diferentes. "No Facebook, penso no papel do marketing em tudo isto, porque o marketing não só reflete como reforça os estereótipos", disse Sheryl. "Vamos nos associar a favor ou contra o sexismo?".
Getty Images aposta em imagens de mulheres mais jovens e modernas em situações de trabalho

Getty Images aposta em imagens de mulheres mais jovens e modernas em situações de trabalho.

Meninas retratadas em situações até então 'masculinas', como usando o computador e andando de skate.
fonte:economia.estadao.com.br

10 de fevereiro de 2014

Yves Saint Laurent

O filme francês que conta um pouco da história de um dos principais nomes da história da moda, Yves Saint Laurent, tem data de estréia internacional. A primeira data confirmada de estréia do filme fora da França é 21 de março, nos Estados Unidos. A estréia francesa foi em janeiro deste ano e teve uma grande repercussão na mídia.


O filme, que contou com o apoio de Pierre Bergé, companheiro do estilista por 50 anos. O ator, Pierre Niney, fez aulas de desenho, costura e moda para as gravações, que foram feitas em locações em Paris e no Marrocos. Bergé postou em seu Twitter que “Niney não interpreta, é Yves no filme”. Parte da crítica francesa discutiu o fato de o filme ser um dos primeiros filmes voltados ao grande público que retrata um romance gay.
Agora só nos resta esperar pela data de estréia nos cinemas brasileiros. Enquanto isso não acontece, selecionamos dois trailers para ter uma prévia do filme.




Via: 
http://www.portugues.rfi.fr/geral/20140108-filme-yves-saint-laurent
http://www.anothermag.com/current/view/3393/Yves_Saint_Laurent_The_Biopic

7 de fevereiro de 2014

Hamburgo 2050: uma cidade livre de carros

É possível, após décadas de ruas cheias de carros, uma cidade existir sem automóveis?

Banir carros de áreas urbanas tem se tornado uma tendência crescente em várias cidades européias. Londres é conhecida por cobrar taxas de veículos particulares que entram no centro da cidade e causam congestionamento no horário de pico. A cidade dinamarquesa de Copenhague, com o intuito de diminuir o trânsito, está construindo autoestradas de bicicletas que se estendem para fora do centro da cidade.
Essa tendência é também visível na China, Pequim e Xangai que, para conter o crescimento, planejam limitar o número de novos veículos que estão sendo registrados.
Com isso em mente destacamos Hamburgo, a segunda maior cidade Alemã, que está com planos de ir ao extremo dessa tendência: se tornar livre de carros nas próximas duas décadas.
O plano é o seguinte: substituir estradas por gruenes netz que significa uma rede verde de áreas abertas interligadas que cobrem 40% da cidade. Será construído caminhos, tanto para pedestres como para ciclistas, que ligarão espaços verdes substanciais - parques, jardins comunitários, quadras esportivas, loteamentos, cemitérios. Tudo em completa segurança e sem a necessidade de carro para locomoção.

Foto de Hamburgo via shutterstock.

Diante da necessidade de mudança frente ao aquecimento global, o projeto visa contribuir para a saúde em geral da cidade e seus habitantes. É, eu diria, uma nova forma de experimentar o cotidiano, explorar uma capacidade de adaptação e progredir junto de uma cidade e mundo mais verde e saudável.


Será que o futuro vai ser livre de carros? 




Confira mais sobre o projeto aqui


5 de fevereiro de 2014

Dia Internacional de Tolerância Zero à MGF

Acreditamos viver em uma sociedade evoluída que deixou no passado seus atos mais desumanos. Porém estamos bem enganados.
Muitas torturas que pensamos encontrar descritas apenas nos livros de história, ainda acontecem, e muito. Por não fazer parte do nosso cotidiano, por medo dessa realidade ou mesmo por informações camufladas ou por pura falta de interesse em buscar saber mais sobre as condições de vida fora do nosso círculo, acabamos não sabendo dessas aberrações.
Quem aqui sabia que até hoje a mutilação genital feminina é praticada? E não são apenas casos localizados, cerca de 140 milhões de meninas e mulheres em todo o mundo sofrem hoje com as consequências da MGF (mutilação genital feminina).




Mas não precisamos só ficar perplexos e enojados dessa realidade. Podemos mover o mundo através da troca de informações. A próxima quinta-feira, 06/02, é o Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, dia para levarmos essa informação adiante e abrir os olhos. Segundo a ORG Plan Brasil essa prática fere os direitos humanos e existe em pelo menos 28 países da África e do Oriente Médio. A MGF também acontece na àsia e em comunidades emigrantes na Europa, América do Norte e Austrália.




A Mutilação Genital Feminina consiste na remoção de uma parte ou da totalidade dos órgãos sexuais de mulheres e crianças. Há vários tipos de mutilação e com gravidades diferentes. Não há idade para mutilação, pode acontecer com recém nascido até à primeira gravidez, e a maioria acontece entre os quatro e oito anos das meninas. 



A MGF consiste na remoção de uma parte ou da totalidade dos órgãos sexuais de mulheres e crianças. Há vários tipos de mutilação – com gravidades diferentes. Em algumas tradições são removidos o clítoris ou os lábios vaginais, mas uma das práticas de maior gravidade – chamada infibulação – consiste na costura dos lábios vaginais, em que deixam apenas uma pequena abertura para a urina e a menstruação”.
A grande parte não é feita com materiais esterilizados, é feito em práticas de grupo por mulheres da comunidade que usam facas, lâminas ou até mesmo cacos de vidro. Os efeitos vão de tumores até morte por sangramento intermitente. Além de danos psicológicos em mulheres e crianças que se sentem humilhadas, desprotegidas, e com ansiedade e terror. E é justamente esse um dos motivos da prática existir até hoje: pois as mulheres mutiladas são vistas como mais “dóceis” – já que sentem medo o tempo todo.
Outro fator da prática existir é a crença de que os órgãos sexuais femininos são “impuros” e que só o homem tem o direito ao prazer.


Equality Now Africa Rising produziu o documentário sobre as mulheres que lutam pelo fim da mutilação genital feminina, assista ele aqui.
fonte: juliapetit.com.br

3 de fevereiro de 2014

NY: uma outra perspectiva

Estamos acostumados a ver retratos de Nova Iorque representando a Estátua da Liberdade, o Empire State Building, o Central Park e tantos outros lugares famosos da cidade. Mas com isso esquecemos, por vezes, que Nova Iorque tem muito mais.

David Bradford começou a dirigir um táxi na cidade nos anos 90 e decidiu fotografar a cidade pelo seu ponto de vista: o do assento do motorista. O resultado dessa experiência são dois livros publicados e várias belas fotografias que mostram a cidade de uma maneira que poucos a vivenciam.
Veja algumas das fotos de Bradford: