23 de setembro de 2011

Pós-Modernismo


Interessante artigo que relaciona o pós-modernismo, comportamento e design do escritor inglês Hari Kunzru: Postmodernism: from the cutting edge to the museum. Um trecho inicial:

Esta é a essência do pós-modernismo: a ideia de que não há essência, de que estamos nos movendo em um mundo de signos e maravilhas, onde tudo já foi feito antes e está ao redor como ruínas culturais, esperando para ser reutilizado, recombinado de novas e incomuns formas. Nada é direto, nada é novo. Tudo é já mediado. O real, seja lá o que for, não essa disponível. É um mundo estimulante, mas também estranho. Você vê sua bela casa e sua linda esposa e se pergunta, como o narrador da canção do Talking Heads: “Bem, como é que eu cheguei aqui?” Depois disto, é um passo curto decidir que esta não é sua bela casa ou sua linda esposa afinal. O mundo dos signos é rápido, líquido, delirante, disponível. Pessoas espertas o abordam com ceticismo. Sinceridade já era. Ironia é o que é. Estilo também. Se o modernismo tinha a ver com substância, com design sério resolvendo problemas sérios, o pós-modernismo era todo hábito, insolência e postura.


Para conferir um trecho já traduzido clique aqui.

0 comentários:

Postar um comentário