30 de setembro de 2014

Bolsistas Futuro do Presente apresentam seus artigos no 24ª Seminário de Iniciação Científica

Aconteceu na última quarta-feira, o 24º Seminário de Iniciação Científica. No evento realizado no Centro de Artes da Udesc, as bolsistas Caroline, Jéssica e Thais apresentaram os artigos elaborados junto ao projeto Futuro do Presente, coordenado pela Profª. Drª. Sandra Regina Rech.


Caroline Mendes apresentou o artigo "IDENTIDADE OU EXIBICIONISMO DE SI?". O trabalho conceitua Identidade, relaciona-a com individualidade e cultura, analisando e trazendo todos esses pensamentos para o mundo da moda. Tudo isso tendo como objetivo Mostrar a importância da identidade verdadeira e da compreensão da individualidade, e entender a exposição como forma de abrir os olhos de quem observa.



Já Thais Dutra,  apresentou o artigo "DESIGN, MODA E MERCADO: um passaporte para a inclusão de pessoas com deficiência física". No trabalho, ela busca compreender o produto de moda como passaporte para a inclusão de pessoas com deficiência física, E aborda a conscientização de algumas marcas e designer preocupados em desenvolver produtos de moda visando a inclusão desse público.


E Jéssica Mileski apresentou o artigo "O MERCADO DO CORPO REAL: o consumo de produtos que validam o corpo como ele é." O estudo baseia-se na compreensão de novos comportamentos relacionados ao corpo e beleza femininos, discutindo a construção do corpo contemporâneo, a divulgação do padrão corporal na mídia e análise da campanha Dove pela Real Beleza, quanto campanha publicitária ou agente de transformação do conceito de beleza.

26 de setembro de 2014

Plantas são usadas em nova tecnologia de purificação do ar





As plantas são os filtros de ar da natureza, que além de absorverem o dióxido de carbono e emitirem oxigênio, elas são capazes de eliminar as toxinas do ar.
O designer francês, Matthew Lehanneur, e o engenheiro biomédico da Universidade de Harvard, David Edwards, desenvolveram em conjunto uma tecnologia para ampliar este processo natural, a qual eles denominaram de Andrea. 


O sistema operado por bateria funciona por meio de um simples ventilador para extrair o ar da parte superior do dispositivo. Este ar é aspirado por um segundo ventilador através das folhas, para baixo através do solo e, em seguida, passa para um tabuleiro de água e de volta para o ambiente.
Durante este processo, ela experimenta quatro tipos de filtragem natural - n
ão só as folhas filtram o ar através phytofiltration, mas os micróbios nas raízes da planta irão remover ainda mais toxinas, antes do solo filtrar outros contaminantes. Finalmente, atravessa o tabuleiro de água na parte inferior, o que mantém a planta úmida e também retém as toxinas adicionais.



O produto, agora comercializado, está disponível no site da Amazon e no Bed Bath & Beyond. A empresa afirma que purifica de maneira 1.000% mais eficaz do que uma planta de casa comum.

23 de setembro de 2014

Chega ao País projeto de aprendizado por autoconhecimento


O movimento chama-se UnCollege, foi lançado em 2011 nos Estados Unidos, e prega que os jovens devem desenvolver a capacidade de autoaprendizado de maneira livre e independente, além de defender que a universidade não é o único caminho para o sucesso. A proposta é que os estudantes aprendam a “hackear” a própria educação, tendo total controle de suas trajetórias acadêmicas sem serem absorvidos por conceitos pré-estabelecidos. 

Lucas Coelho, rompeu com o ensino tradicional em 2010, quando abandonou o curso de engenharia de produção na Universidade Federal de Santa Catarina e decidiu hackear sua educação. Foi buscando ideias inovadoras no setor que ele descobriu o UnCollege. Escreveu para Dale Stephens, fundador do movimento nos Estados Unidos, e moldaram, juntos, um plano de expansão para outros países - o Brasil foi o primeiro deles. Lucas decidiu, então, trazer isso para a realidade brasileira, e em setembro o UnCollege chegou ao Brasil.

O Gap Year, que pode ser traduzido como "ano de intervalo", é um dos programas do UnCollege que foi importado para terras brasileiras. Ele é dividido em quatro fases. Primeiro, um programa residencial de 10 semanas, chamado The Launch (O Lançamento). Nesse tempo, os participantes convivem entre eles e com um especialista do movimento. No Brasil, isso acontece em uma casa em Ilhabela (SP). Lá, participam de workshops, desafios e outras atividades para ajudar a desenvolver habilidades de autoaprendizagem. Também conhecem a rede de mentores do UnCollege, formada por especialistas de diferentes áreas que ajudam a criar um plano próprio de aprendizado e a planejar e viabilizar as etapas seguintes do programa.
Na segunda fase, o aluno passa três meses morando em um país no qual nunca tenha morado antes, fazendo coisas também inéditas para ele. O UnCollege ajuda a organizar a viagem e disponibiliza R$ 2 mil para despesas. Na etapa seguinte, é a hora de estagiar por três meses em uma organização que tenha a ver com os objetivos do participante, em qualquer cidade do mundo, usando a rede de contatos do movimento. A última fase consiste em criar um projeto independente que possa ser colocado em prática e, posteriormente, apresentado a investidores.

Para participar, é preciso ter entre 18 e 28 anos, e o programa tem custo total de R$ 15 mil. A primeira turma, composta por nove pessoas vindas do Brasil, da China, dos Estados Unidos e da África do Sul, já está fechada e trabalhando desde 8 de setembro. Para saber mais ou se inscrever, acesse brazil.uncollege.org.

fonte:noticias.terra.com.br/educacao

19 de setembro de 2014

‘Killer Heels: The Art of the Shoe’ Exibição mostra a história do salto alto


Chau Har Lee. “Blade Heel,” 2010. Perspex, stainless steel, leather.

Ao longo dos anos, os saltos altos tornaram-se um símbolo complexo e controverso, por vezes fetichizado e injuriado. Para explorar essa complexidade, os 160 pares na exposição são diversos.
‘Killer Heels’, a nova exposição do Brooklyn Museum que ficará em cartaz até fevereiro de 2015, explora desde os chopines plataforma da Itália do século XVI até os stilettos glamourosos vistos nas passarelas e nos tapetes vermelhos de hoje, a exposição examina a vasta  história do sapato de salto alto e seu lugar permanente no nosso imaginário popular.


French. Shoes, 1690 – 700. Silk, leather.
3D-printed heels by Iris van Herpen X United Nude. “Beyond Wilderness,” 2013.


Como declaração de moda, objeto fetiche, instrumento de poder e tomada de expressão artística, tanto para o designer e o usuário, ao longo dos anos o sapato de salto alto passou por muitas mudanças em estilo e simbolismo. Estilettos pontiagudos e mortais, arquitetonicamente inspirados, e um número de sapatos artisticamente trabalhados que desafiam a categorização são destaque entre os mais de 160 saltos históricos e contemporâneos sobre empréstimo de estilistas, da coleção de renomado Brooklyn Museum sediado no Metropolitan Museum of Art e do Museu Bata Shoe. Designers e casas de design são representados em saltos assassinos que incluem sapatos de  Manolo Blahnik, Chanel, Iris van Herpen X United Nude, Christian Louboutin, Alexander McQueen, Prada, Elsa Schiaparelli, Vivienne Westwood dentre outros. 
Apresentado juntamente aos objetos em exposição estão seis curtas-metragens especialmente encomendadas inspirados em saltos altos. Os cineastas são Ghada Amer e Reza Farkhondeh, Zach Ouro, Steven Klein, Nick Knight, Marilyn Minter, e Rashaad Newsome.

Christian Louboutin. “Metropolis,” Fall/Winter 2010–11. Calfskin and silver spikes
Noritaka Tatehana. “Atom,” 2012–13. Faux leather.

Roger Vivier. “Virgule Houndstooth,” Fall 2014. Calf hair.
JANTAMINIAU. “L’Image Tranquille,” 2013. (Handcrafted by René van den Bezrg.)
Vivienne Westwood. “Super Elevated Gillie,” 1993.
Winde Rienstra. “Bamboo Heel,” 2012. Bamboo, glue, plastic cable ties.
Balenciaga. Block Heel, Spring 2013

‘Killer Heels: The Art of the Shoe’ é organizado por Lisa Small, Curadora de Exposições do Brooklyn Museum. 

17 de setembro de 2014

Projeto Reconnect: joias que te impedem de checar o celular


Na era digital, a tecnologia mudou o panorama da sociedade e causou um impacto negativo no jeito que nos relacionamos com as pessoas, sejam familiares, amigos ou amores. Esta geração, chamada de geração millennial, está passando por uma forte dependência digital que têm implicações prejudiciais para o futuro. De acordo com KPCB Internet Trend Reports, as pessoas verificam seus celulares, em média, 150 vezes por dia, ou uma vez a cada seis minutos. Meio assustador pensar nisso, né? Já que este ato se tornou tão naturalizado que nem nos damos conta de que estamos escravizados por ele. Outro dado que comprova que a sobrecarga digital se tornará ainda mais opressiva é a lista de empregos do futuro, divulgada pela consultoria norte-americana Sparks & Honey, em que destaca-se o Terapeuta de detox digital, profissional capaz de desintoxicar um indivíduo extremamente viciado em internet e dispositivos eletrônicos.

Seguindo na linha de desintoxicação digital, selecionamos o projeto de graduação da designer holandesa Leonie de Ruiter, Reconnect, marca de joias que oferece uma solução para alterar o comportamento antissocial causado pelo uso do smartphone. A marca é desenvolvida justamente para (re)conectar as pessoas e para valorizarem o tempo que estão juntas, seja em eventos sociais, com a família, amigos, colegas, enfim. A solução que o projeto encontrou foi criar três tipos de joias, um anel (Bella), uma tatuagem eletrônica (Nano) e um colar (Pulse).


Como funciona:

As joias oferecem um feedback ao uso do smartphone de uma maneira bem peculiar. O anel, intitulado Bella, abre e se transforma em uma flor se a pessoa que está usando não usar seu celular em situações sociais. Mas ao contrário, se usar, a flor se fecha. A tatuagem eletrônica, Nano, dá uma sensação de calor e muda de cor quando as pessoas não usam seus aparelhos eletrônicos. Por fim, o colar, Pulse, lembra as pessoas com uma pulsação sutil. Além da função, as jóias possuem um design singular.


Esses objetos são apenas protótipos e podem parecer um pouco exageradas para os dias atuais, porém, além desse, muitos outros projetos e ações estão sendo criados com o mesmo objetivo: nos desvencilhar um pouco da vida virtual e prestar um pouco mais de atenção nas relações com as pessoas, fisicamente, e na beleza que é nosso mundo – real. Reflita! 



Fonte: nextnature