Klaus Krippendorf comenta em algumas frases a importância e perspectiva do design e dos designers, para a Revista Brasileira de Design. É um texto a ser digerido com calma. Que o trecho nos leve a questionamentos e inquietações a fim de tornar-nos profissionais mais competentes.
"Acredito que os designers centrados nos aspectos humanos do projeto precisam ser capazes de fazer pesquisa, projetar e argumentar a partir da única força de seu conhecimento, ou seja, de como os humanos interagem com artefatos. Eles precisam ser aptos a oferecer aos engenheiros algo que os engenheiros não treinados a conceituar. ... “Uma definição estática de design pode asfixiar a criatividade e, no passado, sempre deteve o progresso. Mas, para qualquer profissão é importante desenvolver uma expertise que nenhuma outra disciplina considera sua, encontrar meios de refinar sua conceitualização e tornar-se economicamente, socialmente e culturalmente indispensável. Uma profissão que não faz isso eventualmente morre ou rende-se ao que acontece.” fonte: http://www.agitprop.vitruvius.com.br/atualidades_det.php?codeps=MjI1fGZERjg=
Designers que sabem um pouquinho de tudo, nada muito profundamente, são charlatães universais. Como tais, não são para serem consultados ou respeitados por pessoas que são muito competentes no que fazem e superficialmente competentes no que os designers fazem.
No meu livro Semantic turn, a new foundation for design, eu indiquei a distinção entre o design centrado no humano e o design centrado no tecnológico, delineei alguns dos métodos que são únicos para o design centrado no humano, tudo para reforçar o designer profissional em suas habilidades para que ele ganhe respeito de outras disciplinas com as quais precisa trabalhar."
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