7 de abril de 2011

Game overdose

Notícia da Folha.com pitoresca, primeiro, depois realmente intrigante.


A compania de entretenimento eletrônico japonesa Sega - a mesma que criou o Sonic, lembram? - comemora sucesso com o lançamento de um novo jogo, não seria nenhuma novidade se o tal jogo não estivesse nos banheiros públicos do metrô de Tóquio sendo um cruzamento de pinball e mictório. O jogo Toylet - trocadilho em inglês, com as palavras "brinquedo" e "toalete" - permite que o usuário, variando a intensidade e a localização do seu fluxo de urina, jogue uma série de aplicativos. A imagem abaixo ilustra super bem:



Esse lançamento soa muito improvável para aqueles que não necessitam de estímulos eletrônicos para urinar no lugar certo, sem respingar pelo chão. O processo de gameficação - um negócio ascendente e bilionário - contempla todos os aspectos da nossa vida pessoal e profissional. Seria a transformação das tarefas mais ordinárias - como lavar a louça, escovar os dentes, acompanhar as notícias - às mais complexas - exterminar a fome no mundo, encontrar substitutos energéticos para o petróleo - por meio de jogos.


Juntamente a isso, recentemente foi lançado o livro - já um best-seller - Reality Is Broken, da americana Jane McGonigal, na imagem abaixo, ela retifica "O fato de tantas pessoas, de tantas as idades e no mundo inteiro estarem escolhendo gastar seu tempo em universos gameficados é sinal de algo importante, um fato urgente que precisamos entender".



O subtítulo do manifesto Por que Jogos nos Tornam Melhores e como Eles Podem Mudar o Mundo soa utópico e questionável, assim como afirma no livro "A realidade, comparada com games, está quebrada. Nós precisamos começar a fazer games para consertá-la".



A gameficação seria realmente a alternativa para a nossa socidade quebrada?


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